Ele chamou de ‘ridículo’ o convênio entre a empresa e o IPEM
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O advogado Gabriel Tomasete, especialista em Direito do Consumidor, tem sido uma das vozes mais atuantes em Rondônia, quando o assunto é Energisa. Ele participou do Programa Conexão Rondoniaovivo, desta segunda-feira(26), com o jornalista Ivan Frazão, onde falou sobre a situação da empresa.
Nesta segunda-feira, ocorre também uma sessão da CPI da Energisa, na Assembleia Legislativa de Rondônia.
Para o advogado, a venda da Ceron para a Energisa é um ato do Governo Federal que não está muito bem explicado. “Por exemplo, hoje quem presidia a Ceron aqui, está, agora, na Anel defendendo o aumento de energia contra Rondônia. Há várias incompatibilidades que ferem os princípios da moralidade, do interesse público e da legalidade”, observou.
ANEL é a Agência Nacional de Energia Elétrica tem como finalidade regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, de acordo com a legislação e em conformidade com as diretrizes e as políticas do Governo Federal.
A atuação da CPI da Energisa, na Assembleia Legislativa, foi destacada por Tomasete como um ponto positivo por parte dos parlamentares estaduais rondonienses, na análise da atuação da empresa em Rondônia.
“Eu vejo avanços muito importantes nessa CPI. Por exemplo, foi descoberto que a Polícia Civil tinha um convênio com a Energisa, que foi questionado. Havia também outro convênio com o IPEM, que é o instituto que aufere os medidores de energia no Estado. Isso é ridículo. Descobri também um documento onde a Energisa repassava um valor para o IPEM, onde se colocava no ICMS, o ‘s’ era um ‘$’. Ou seja, estavam dizendo: ‘faz muito rapidamente as aferições, de qualquer jeito, que no final do mês, pagamos o instituto para ele funcionar bacana’”, declarou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!