PANDEMIA: Quase metade da população de RO recebe o auxílio emergencial do Governo Federal

Na maioria dos estados brasileiros a situação não é diferente, as únicas exceções são: Santa Catarina e o Distrito Federal

PORTAL DA TRANSPARÊNCIA/PODER360

27 de Agosto de 2020 às 16:17

Atualizada em : 28 de Agosto de 2020 às 08:39

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PANDEMIA: Quase metade da população de RO recebe o auxílio emergencial do Governo Federal

Foto: Divulgação

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) constatou que a população do Estado de Rondônia é de 1,79 milhão de moradores, segundo o último levantamento feito pelo órgão. Desse total, 586.996 são pessoas que receberam o auxílio emergencial do Governo Federal, desde o início da pandemia do coronavírus, em março desse ano.

Esse percentual, divulgado pelo Portal da Transparência, do Governo Federal, e pelo site Poder 360, mostra que quase metade da população rondoniense dependeu ou continua dependente do auxilio emergencial para sobreviver.

Outro dado fornecido é o de que em Rondônia, a quantidade de pessoas recebendo a ajuda governamental é 586.996, superando a de trabalhadores com carteira assinada que é de 234.012 trabalhadores. Ou seja, em nosso Estado para cada 2,5 pessoas recebendo o auxílio emergencial havia uma com carteira assinada.

Mas nesse quesito, Rondônia não está só. O Portal de Transparência mostrou que dos 27 estados que formam o Brasil, apenas em dois a situação é diferente, que são: Santa Catarina e Distrito Federal. Neles, o número de trabalhadores com carteira assinada superou o de pessoas recebendo benefício, durante a pandemia.

Em Santa Catarina são 2.032. 229 de trabalhadores com carteira assinada e 1.591.344 recebendo auxílio emergencial. Já no Distrito Federal, são 778.506 com carteira assinada e 745.619 recebendo o auxílio emergencial.

A média nacional é de para cada empregado com carteira assinada no país, exista 1,73 beneficiário do auxílio emergencial. O Brasil, tem hoje 65,4 milhões de pessoas recebendo o auxílio para 37,7 milhões de empregos. As pessoas recebendo o auxílio já correspondem a 68% dos 96,1 milhões da força de trabalho (soma de empregados com desocupados).

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