O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, afirmou que o problema vem de licitações realizadas por gestões anteriores à dele
Foto: Divulgação
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Nesta quinta-feira (15) completou cinco dias que o serviço de transporte público em Porto Velho não é disponibilizado à comunidade. Um grave problema que vem tornando a vida do cidadão conturbada e a imagem da capital de Rondônia mais arranhada perante a opinião pública nacional.
Com uma frota reduzida, que em sua grande maioria foi trazida de um lote de ônibus velhos aposentados das ruas da cidade de São Luiz, no estado do Maranhão, o serviço de transporte público em Porto Velho é um dos mais precários entre as capitais brasileiras e há vários anos é um motivo de indignação e vergonha por parte dos munícipes.
Neste último sábado (11), cansados de esperar pelo pagamento do mês de dezembro de 2019, além do décimo terceiro salário, motoristas e cobradores não compareceram aos seus postos de trabalho no primeiro horário do dia, dando início a uma paralisação de todas as linhas de ônibus da cidade.
Revoltados, alguns até com a luz de suas residências cortadas, os trabalhadores alegaram que apenas voltariam a trabalhar com o devido pagamento depositado na conta.
A empresa responsável e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), se manifestaram sobre o problema, um alega falta de recurso, já o outro, diz que a culpa vem de licitações de feitas por gestões anteriores.
O fato é que desde o início da greve, nem mesmo com a determinação da Justiça do Trabalho, estampada na capa do portal da prefeitura de Porto Velho nesta última terça (14), que exigiu retorno imediato de 90% dos trabahadores, não existe ônibus coletivo nas ruas do centro político e administrativo do estado de Rondônia.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!