O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, poderia quitar as dívidas que o Ipam tem para com os prestadores de serviços e, desta forma, não causar preocupação na classe dos servidores municipais
Foto: Divulgação
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O Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho (Ipam) pode fechar suas portas nos próximos meses. Sem efetuar pagamentos dos serviços prestados por médicos, clínicas e hospitais – aos servidores municipais, há vários meses, o Ipam – outrora órgão de referência na previdência e assistência, está ficando desmoralizado perante os profissionais da área médica de Porto Velho.
Um servidor, que preferiu não se identificar para não sofrer represálias, afirmou que precisou no mês passado de atendimento médico e ao procurar os médicos conveniados teve a desagradável surpresa de saber que não poderia ser atendido, haja vista que o Ipam estava inadimplente há mais de seis meses.
Indignado com a situação pré-falimentar do Ipam, o servidor teve que recorrer a familiares para conseguir recursos financeiros que pudesse pagar a consulta médica e, consequentemente, ser atendido na especialidade desejada.
Ao comentar com colegas de trabalho, o servidor ficou sabendo que tem clínicas, hospitais e médicos conveniados que estão sem receber pagamento desde o primeiro trimestre do ano passado.
” O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, poderia quitar as dívidas que o Ipam tem para com os prestadores de serviços e, desta forma, não causar preocupação na classe dos servidores municipais de Porto Velho. Hoje, temos que recorrer as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), geralmente lotadas de pacientes, e perder até um dia de trabalho por um atendimento médico, quando poderíamos ser atendidos sem maiores atropelos e contratempos pelos conveniados do Ipam”, afirmou o servidor.
O detalhe que chama atenção é que o prefeito Hildon Chaves sinaliza com vontade de colocar seu nome à reeleição no pleito eleitoral deste ano, mas com a possibilidade do Ipam fechar – por falta de pagamento aos seus conveniados – a derrota é vista como certa, pois não contará com o apoio dos servidores.
Há alguns anos que o conselheiro do Conselho Estadual de Saúde, Raimundo Nonato da CUT, vem denunciado a má gestão no Ipam, causada pela falta de recursos para que o órgão honre seus compromissos com os conveniados e, inclusive, sinalizou com pedidos para que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e o Ministério Público do Estado de Rondônia fiscalizem a situação econômica-financeira do Ipam.
O diretor presidente do Ipam, Ivan Furtado de Oliveira, estava em reunião fora da sede do órgão e não pode se pronunciar sobre a falta de pagamentos aos conveniados – que pode chegar a um ano -e o prejuízo que está causando aos servidores municipais. Oliveira deve se pronunciar a qualquer momento sobre a crítica situação financeira do Ipam.
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