Os resíduos armazenados em caixa de papelão e sacolas plásticas seriam levados para a cidade de Porto Velho, Rondônia
Foto: Divulgação
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O motorista de um caminhão baú foi preso em flagrante e o veículo foi apreendido por transporte irregular de lixo hospitalar, na tarde deste sábado (21). A abordagem aconteceu no trevo de Senador Guiomard, na rodovia AC-40, no interior do Acre.
Segundo informações da polícia, o lixo hospitalar havia sido recolhido nos municípios de Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil, Xapuri, Acrelândia, Plácido de Castro e a Vila Campinas. Os resíduos armazenados em caixa de papelão e sacolas plásticas seriam levados para a cidade de Porto Velho, no estado de Rondônia.
Segundo as normas da Anvisa, o descarte de lixo hospitalar deve ser feito com bastante cuidado e atenção. Cada tipo de material — seringas, luvas, curativos, medicamentos, bolsas de sangue etc. — deve ser descartado de forma diferente.
Como os resíduos são altamente perigosos, o descarte deve ser realizado de forma separada e identificada, conforme as orientações da Resolução de número de 306 de 2004 (Anvisa).
Dentre as normas especificadas, entre outras coisas, os lixos infectantes devem ser identificados (conforme símbolo disposto na NBR-7500 da ABNT) e acondicionados em um saco branco.
Ainda segundo os militares que atuaram no flagrante de crime ambiental, o motorista mostrou o certificado de inspeção veicular e certificado de inspeção para transporte de produtos perigosos vencidos, e também não possuía licença ambiental.
Diante dos fatos, foi dado voz de prisão ao motorista, que foi conduzido junto com o caminhão para a Delegacia da Polícia Civil, para os devidos procedimentos cabíveis.
HISTÓRICO
No início de 2019, a Amazon Fort já havia sido multada por jogar lixo hospitalar no lixão da capital.
Fotos comprovam que, durante os meses de março e abril desse ano, a Amazon Reclicly, empresa do grupo Amazon Fort, destinou, deliberadamente, lixo hospitalar para o lixão de Porto Velho.
A empresa foi multada em R$ 15 mil.
Em setembro de 2019, a mesma empresa tentou vender 1.500 toneladas de cereais estragados em Porto Velho.
Em uma ação realizada por policiais da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (Decon) e coordenada pela delegada Noelle Caroline Xavier, em conjunto com Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), resultou na apreensão de 650 mil quilos de cereais impróprios para o consumo, em um armazém localizado próximo a Jaci-Paraná, distrito de Porto Velho.
Os investigadores apuraram, que no mês de julho deste ano uma balsa que saiu de Porto Velho com destino a Manaus (AM) transportando aproximadamente 1.500 toneladas de cereais, bateu em um banco de areia no Rio Madeira durante o trajeto. Com isso, toda a carga sofreu umidade e foi descartada para o consumo humano ou animal.
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