APÓS REPORTAGEM: Equipe da prefeitura retira milhares de seringas de pátio da Semusa

A secretária municipal de Sáude, Eliana Pasini, culpou a administração anterior da capital pelo desperdício de material hospitalar

Rondoniaovivo

13 de Setembro de 2019 às 16:34

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APÓS REPORTAGEM: Equipe da prefeitura retira milhares de seringas de pátio da Semusa

Foto: Divulgação

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Após a denúncia registrada na reportagem “NO RELENTO: Seringas são amontoadas aos milhares em almoxarifado da Semusa”, mostrando milhares de seringas nunca utilizadas alojadas ao relento em uma área externa da sede do almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde – Semusa, em Porto Velho, uma ação de retirada do material foi promovida nesta sexta-feira (13).

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NO RELENTO: Seringas são amontoadas aos milhares em almoxarifado da Semusa

A reportagem entrou em contato com a secretária de Saúde do município, Eliana Pasini, que negou qualquer responsabilidade sobre o lote de seringas. “Essas caixas de seringas fazem parte de um lote vencido que foi comprado pela gestão anterior, do então prefeito Mauro Nazif (PSB)”, declarou.

Ela ainda afirmou que tentou evitar o desperdício de todas as formas possíveis, porém a quantidade comprada nesse lote era fora dos padrões comuns.

LICITAÇÃO

Quanto ao armazenamento do material, a secretária disse que as seringas devido à burocracia. “Não havia nenhuma seringa em vencimento. Todas estavam vencidas e alojadas naquele local em decorrência da espera do processo de licitação que irá incinerar esse material vencido”, explicou.

Um caminhão da Prefeitura de Porto Velho realizou o transporte das seringas. O repórter William Ferreira “Homem do Tempo”, retornou ao local e registrou toda a movimentação, ele foi impedido de ter acesso à área interna do prédio público.

Durante conversa com a secretária, ela afirmou à reportagem que o repórter William Ferreira “Homem do Tempo”, havia invadido a área sem permissão expressa pela direção da unidade pública e que ele teria puxado uma lona que supostamente protegia as caixas Esse fato foi negado pelo repórter, que registrou as imagens por cima do muro e afirmou trabalhar com ética e respeito zelando sempre por dar voz à comunidade.

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