Essa situação coloca em risco também o acervo de livros de documentos da instituição
Foto: Divulgação
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Cozinhando, essa é a sensação de quem precisou utilizar a Francisco Meirelles nessas duas últimas semanas. A biblioteca mais importante da capital rondoniense está sem climatização, isso em pleno verão amazônico, sabidamente conhecido pelas autoridades públicas como um período de forte calor, suficiente para causar danos à saúde.
No final da tarde desta última segunda-feira (9), o repórter William Ferreira “Homem do Tempo”, foi até o local e constatou a condição que estudantes, pesquisadores e servidores, estão submetidos para terem acesso ao acervo da biblioteca e utilizar seu espaço.
Paralelo, a tudo isso, o calor também coloca em risco os documentos, livros e demais equipamentos do acervo cultural da instituição. O risco de um incêndio no local não pode ser descartado.
A biblioteca continuava sem climatização na manhã dessa terça-feira (10), de acordo com o Instituto Climatempo, a temperatura se mantém na média dos 30 graus Celsius, em Porto Velho, com sol forte e baixa umidade relativa do ar.
Em contato com servidores da biblioteca, a reportagem foi informada que o problema está se prolongando por conta de trâmites burocráticos para a realização do serviço. Essa situação é comum em diversos setores da gestão Hildon Chaves (PSDB).
Outro lado
De acordo com a diretora da biblioteca, Karen Hak, esse problema já está sendo resolvido, porém existe essa demora em decorrência dos processos obrigatórios quando se trata de recursos oriundos do PROFEN.
São necessários três orçamentos providos por empresas com CNPJ, certidão negativa, entre outras exigências que impedem que o serviço seja realizado de forma mais célere. “Houve uma queda de energia e desde então ficamos com esse problema, já estamos fazendo os orçamentos e o problema será resolvido em breve”, acredita Karen Hak.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!