EDUCAÇÃO: Projeto Açaí vai formar novos professores indígenas para atender em aldeias

O curso serve como conclusão de nível médio para os que não haviam terminado, e habilita os inscritos para o magistério, com capacidade para lecionar

EDUCAÇÃO: Projeto Açaí vai formar novos professores indígenas para atender em aldeias

Foto: Divulgação

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Com 12 núcleos distribuídos pelo estado, a Coordenação Geral do Núcleo de Educação Escolar Indígena, subordinada à Secretaria Estadual de Educação (Seduc), está realizando o último módulo dos 10 inseridos na terceira fase do Projeto Açaí, com a formação de novos 98 professores indígenas.

 

O curso serve como conclusão de nível médio para os que não haviam terminado, e habilita os inscritos para o magistério, com capacidade para lecionar nas séries iniciais, do 1° ao 5° ano do ensino fundamental. O projeto é uma solução encontrada para amenizar a falta de professores nas escolas indígenas instaladas nas aldeias, e já formou nas fases anteriores 220 profissionais das mais diversas etnias.




 

Atualmente, o estado conta com 231 professores indígenas atuando nas 114 escolas de aldeias e, aproximadamente, 4 mil índios estão matriculados nas unidades escolares. Segundo o cacique e coordenador do Núcleo, Antônio Evangelista Sansão Puruborá, os recursos antes investidos no Projeto Açaí eram originários do governo federal através de convênio, mas essa terceira fase está sendo mantida integralmente pelo Governo do Estado.

 

O último módulo iniciou no dia 5 deste mês e encerra no dia 16 de setembro, em Ji-Paraná, e a formatura será dividia em duas cerimônias, sendo uma para os formandos que vivem em aldeias localizadas de Jaru a Vilhena. A outra deve contemplar aos que vivem em terras de Porto Velho a Guajará Mirim.

 

O Estado teve a sensibilidade de dar continuidade e assumiu as despesas dessa formação, desde as passagens, hospedagem e alimentação para os formandos até o pagamento de pessoal para a ministração da formação. O valor total do investimento é de R$ 1,1 milhão para os 45 dias. Como o valor é alto, o projeto está sendo repensado pela Secretaria, como a possibilidade da criação de escola de formação. Hoje nós temos a escola técnica, que é a Abaitará, mas para chegarmos a um senso comum ainda haverá uma discussão junto às comunidades indígenas”, explica Puruborá.

 

Para o cacique, à frente da coordenação voltada à educação indígena, há que se considerar um avanço a formação desses professores. “E o mais interessante será a formação continuada acontecer in loco, como já está no planejamento para os próximos anos. Este ano já realizamos duas e ainda teremos mais uma com todos os professores e coordenadores de educação indígena. Mas a formação continuada está sendo pensada de agora pra frente para acontecer dentro das aldeias”, conclui.

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