Representante da Prefeitura de Porto Velho disse que comunidades ribeirinhas não precisam dessas lanchas
Foto: William Ferreira/Rondoniaovivo
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
No final da tarde desta última segunda-feira (1) uma força tarefa montada pela Prefeitura de Porto Velho removeu as duas ambulanchas que estavam abandonadas no porto do Cai N’Água onde uma delas, inclusive, já havia sido tomada pelas águas.
Esses veículos fluviais complementavam o aparato de atendimento médico do barco hospital Walter Bartolo, que foi reformado, porém as lanchas foram deixadas para trás. De acordo com o diretor do Departamento de Transporte da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Adailson Gonçalves, as lanchas estavam obsoletas e seu custo operacional já não era mais vantajoso para a municipalidade.
Uma verdadeira operação de resgate foi montada para fazer o resgate das lanchas que estava abandonadas pela prefeitura no local | Foto: William Ferreira/Rondoniaovivo
“Atualmente em Porto Velho temos outros meios de acessos a comunidades ribeirinhas que não existiam, quando essas lanchas foram compradas. Além, da abertura de unidades de saúde nessas regiões, fatores que fizeram com que a utilização dessas lanchas se tornasse desnecessária”, afirmou Adailson.
Ainda de acordo com o representante da Semusa, as lanchas serão encaminhadas para a Emdur, empresa pública de desenvolvimento urbano, que utilizará as lanchas para realizarem transporte de materiais referentes a serviços de iluminação pública e projetos urbanitários. “Essas lanchas ficarão sob competência da Emdur e serão colocadas na ativa logo em breve”, finalizou Adailson.
As lanchas são de alta potência, 250cc, os cascos permaneceram em bom estado e apenas uma pequena reforma já colocará esses veículos novamente a serviço da população da capital rondoniense.
Quando indagados sobre o motivo das lanchas ficarem tanto tempo expostas ao relento, representantes da prefeitura afirmaram que sempre estiveram de olho nelas, fato que não foi constatado no momento em que o repórter William Ferreira “Homem do Tempo” esteve no local realizada a denuncia.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!