TRANSPORTE ESCOLAR: Recomendação “verbal” do MP/RO será descumprida com novo prazo

Prometido para iniciar no dia 1º de abril, o ano letivo nas áreas rurais e ribeirinhas, simplesmente não começou em diversas escolas porque não havia lanchas para levar os estudantes e muito menos ônibus para realizar o serviço

TRANSPORTE ESCOLAR: Recomendação “verbal” do MP/RO será descumprida com novo prazo

Foto: Divulgação

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O imbróglio que envolve o contrato do serviço de transporte escolar rural e fluvial em Porto Velho e deixa até momento mais de três mil crianças sem condições de iniciar o ano letivo de 2019, além de deixar oito escolas sem terminar o calendário de 2018, parece ter se transformado em uma trama de novela e pode culminar em final perigoso após o fechamento da BR-364 promovido pelos pais de alunos da Ponta do Abunã, revoltados com essa situação.


Prometido para iniciar no dia 1º de abril, o ano letivo nas áreas rurais e ribeirinhas, simplesmente não começou em diversas escolas porque não havia lanchas para levar os estudantes e muito menos ônibus para realizar o serviço nas localidades mais afastadas, como a região da Ponta do Abunã, há quase 300 quilômetros de Porto Velho.

 

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Rapidamente o Ministério Público Estadual – MP/RO se mobilizou e no dia 5 de abril, o promotor competente ao caso, Marcelo Lima, notificou a prefeitura e deu o prazo de 15 dias para iniciar o serviço em caráter emergencial, caso contrário uma nova Ação Civil Pública seria aberta, sendo que existe uma desde o ano de 2014.


Porém, já durante a tarde desta última segunda-feira (8), o secretário municipal de educação, Marcelo Felix, afirmou que os trabalhos apenas se normalizariam em um prazo de quinze dias, a contar deste dia, ou seja, o período limite estipulado pelo MP/RO já estaria automaticamente descumprido com a nova data apresentada pela prefeitura de Porto Velho. 


A reportagem do Rondoniaovivo buscou a recomendação que estipularia os termos apresentados pelo MP/RO à Hildon Chaves e seus imediatos ao caso, mas fomos informados que se tratou apenas de uma recomendação verbal, sem nenhuma oficialização por escrito.
Com a tensão aumentando entre a comunidade e prefeitura, é necessário aguardar quais serão os próximos passos do MP/RO em relação ao caso. A BR-364 permanece bloqueada e sem previsão de abertura.

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