Para demonstrar o erro da contratação das “OS”, o Sintero apresenta os resultados desastrosos obtidos onde esse sistema foi implantado.
Foto: Assessoria- Sintero
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A Direção do Sintero está denunciando em instâncias nacionais e a órgãos de controle a tentativa do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, de terceirizar os serviços de saúde, educação, cultura, esportes e lazer, e meio ambiente com a contratação de Organizações Sociais (OS).
A entrega desses serviços à iniciativa privada está prevista em Projeto de Lei enviado pelo prefeito à Câmara Municipal tendo como base a Lei nº 9637/1998 que reconhece carência e falência dos serviços públicos.
Para a direção do Sintero o prefeito Hildon Chaves, mais uma vez equivocado e mal orientado, ao contratar as “OS”, estaria promovendo um desmonte dos serviços essenciais à população.
As denúncias do Sintero são fundamentadas na Constituição Federal, que estabelece a prestação desses serviços como obrigação do poder público e nas promessas de campanha de Hildon Chaves, que ganhou a confiança da população de Porto Velho com a proposta de melhorar esses setores com uma gestão séria, transparente e comprometida com a população.
Para demonstrar o erro da contratação das “OS”, o Sintero apresenta os resultados desastrosos obtidos onde esse sistema foi implantado. Em Goiás, por exemplo, a administração do Hugo-Hospital de Urgência de Goiânia foi transformada em um caos. A situação se agravou com a greve dos anestesistas por falta de pagamento de salários, e diversos casos de corrupção vieram à tona.
No Rio de Janeiro a administração das “OS” nos hospitais foi alvo de operação policial com prisões e descoberta de desvio de milhões de reais.
No Amazonas um ex-prefeito e o ex-governador José Melo foram presos, também por suspeita de fraudes nesses sistemas.
No Mato Grosso foi denunciado outro escândalo, onde, em um ano, os gastos com a saúde administrada pelas “OS” foi oito vezes maior do que os valores investidos quando as unidades eram administradas pelo estado.
Reunidos com lideranças de outros setores que também são contrários à contratação das “OS”, os diretores do Sintero disseram que os trabalhadores em educação também não vão aceitar esse sistema nas escolas, pois seria uma enganação aos estudantes, aos pais e à sociedade.
“Essa terceirização é uma porta aberta para a corrupção, o desvio de dinheiro, os escândalos, em detrimento de uma população que elegeu prefeito e não Organização Social para administrar a educação, a saúde e os demais setores do serviço público”, disse a presidente do Sintero, Lionilda Simão.
A Direção do Sintero informou que vai procurar cada vereador de Porto Velho para pedir que não aprovem esse desmonte do serviço público. “Também vamos fazer campanha junto à sociedade, nos bairros, nos diversos setores, para conscientizar a população das consequências negativas dessa terceirização, e para pedir que cada cidadão também cobre do seu vereador o voto contra esse projeto de lei”, finalizou a presidente do Sintero.
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