Relatório aponta Finlândia como país mais feliz do mundo; Brasil é 28°

O documento foi divulgado em um ato realizado na Academia Pontifícia das Ciências Sociais, no Vaticano.

Relatório aponta Finlândia como país mais feliz do mundo; Brasil é 28°

Foto: divulgação

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O Relatório Mundial da Felicidade de 2018, que leva em consideração 156 países, colocou a Finlândia ocupando a primeira colocação como país mais feliz do mundo. O Brasil ficou na 28ª posição do ranking, elaborado por especialistas das Nações Unidas e divulgado nesta quarta-feira (14). A informação é da EFE.

 

O levantamento classifica 156 países pelo nível de felicidade a partir de dados situados entre 2015 e 2017, e além disso, neste ano, avalia também a felicidade dos imigrantes nos países de residência, a partir de uma tabela que inclui 117 países com dados de entre 2005 e 2017.

 

O documento foi divulgado em um ato realizado na Academia Pontifícia das Ciências Sociais, no Vaticano. Segundo este estudo, a Finlândia é o país "mais feliz", com uma pontuação de 7,632 sobre 10, seguido por Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.

 

Na América Latina

 

Primeiro colocado na América Latina, a Costa Rica ocupa o 13° lugar, com uma nota de 7,072, à frente de países como Estados Unidos (18) e Espanha (36). Atrás da Costa Rica no continente americano aparece o México (24), o Chile (25), o Brasil (28), a Argentina (29), o Uruguai (31), a Colômbia (37), El Salvador (40), a Nicarágua (41), o Equador (48), a Bolívia (62), o Paraguai (64), o Peru (65) e Honduras (72).

 

O pior país da América Latina é a Venezuela (102). Segundo o relatório, a Venezuela é um dos países que mais está caindo na tabela desde 2008, pela difícil situação política, social e econômica que enfrenta há alguns anos.

 

"No caso da Venezuela, o relatório aponta que muitas migrações não são fruto de decisões desejadas, senão consequência de uma atmosfera de rápida deterioração da liberdade política e da estabilidade econômica", expõe.

 

Este ano, o documento centra a atenção também na imigração e neste sentido explica que "na América Latina, as pessoas que têm a intenção de migrar (...) estão relativamente insatisfeitas com as suas vidas".

 

Nesta linha, "25% das pessoas indagadas na amostra da América Latina informaram que, dada a oportunidade, migrariam a outro país".

 

Entre os países com as maiores proporções de emigrantes potenciais na região estão Honduras (47%), El Salvador (42%) e Peru (33%), e na maioria dos casos os destinos preferidos são os Estados Unidos, Espanha, Canadá, Argentina e Brasil.

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