Ex-deputado é demitido do quadro de servidores estatutários

Na segunda-feira (06), seu nome deixou de constar na folha de pagamento do município

Ex-deputado é demitido do quadro de servidores estatutários

Foto: Divulgação

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O Prefeito Municipal de Jaru, João Gonçalves Junior, por meio do decreto N.º 10158/GP/2017, publicado no último dia 03, demitiu do quadro de servidores estatutários do Município de Jaru, o servidor público João Batista dos Santos (João da Muleta).
 
A demissão ocorreu em conformidade ao relatório final expedido pela Comissão Permanente de Processos Administrativo Disciplinar nº 1-923/2017, que mediante as irrefutáveis irregularidades cometidas pelo agente público, sugeriu pela aplicação da referida pena.
 
O que pouca gente sabe é que João da Muleta, era servidor público municipal a 27 anos, porém não há registros que ele tenha prestado serviços aquele órgão, nas últimas duas décadas.
 
João da Muleta, ingressou na estrutura pública municipal como agente administrativo em 12/03/1990 durante a gestão do então prefeito Sidney Rodrigues Guerra, período em que exerceu sua função até 1995 quando se afastou para assumir seu primeiro mandato como Deputado Estadual, em 1999 se reelegeu, e em 2003 foi eleito novamente permanecendo na Assembleia Legislativa até o termino de seu 3° mandato, em 2006. Desde então, João da Muleta, não retornou a Prefeitura Municipal, onde  já se passaram seis gestores públicos que supostamente foram coniventes ou inoperantes a esta situação.
 
A atual gestão ao assumir e identificar a irregularidade, iniciou o Processo Administrativo Disciplinar, que após assegurar ao servidor acusado os princípios constitucionais, com o contraditório e a ampla defesa, concluiu pela demissão.
 
Na segunda-feira (06), seu nome deixou de constar na folha de pagamento do município. Em consulta ao Portal da Transparência o ex-servidor aparecia como afastado por motivos de saúde.
 
João da Muleta, atualmente cumpre pena de 8 anos e 4 meses em prisão domiciliar, por participação em um esquema criminoso revelado pela Policia Federal em 2006 na “Operação Dominó” que desviou cerca de R$ 70 milhões da Assembleia Legislativa de Rondônia.
 

 

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