Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca seriam entregues.
Foto: Divulgação
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A Operação Buracos, desencadeada nesta segunda-feira pela Polícia Federal nos estados de Acre e Rondônia, gerou prejuízos estimados em cerca de R$ 700 milhões.
O esquema envolve servidores do Departamento Estadual de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-RO), além de empresários.
Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca seriam entregues. O grupo também se utilizava de funcionários fantasmas. Três servidores do Dnit rondoniense foram afastados de seus cargos por suspeita de envolvimento com os crimes investigados.
Os recursos federais investigados eram destinados à construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, além da abertura, melhoramento ou recuperação de ramais.
A Operação tem a participação do Ministério Público Federal (MPF), Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Receita Federal.
Cerca de 150 servidores, entre policiais federais, auditores da CGU, auditores do TCU e auditores da Receita Federal estão dando cumprimento a 23 mandados de condução coercitiva e 26 de busca, nos municípios de Rio Branco (AC), Porto Velho, Pimenta Bueno, Ji-Paraná, Cuiabá e Araraquara.
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