A DPC de Vilhena viveu momentos de tensão na manhã de ontem, quando uma queixa por violência doméstica foi registrada
contra um policial militar de 42 anos. A esposa (39 anos) do acusado compareceu para relatar os detalhes do caso e pedir medida protetiva contra o marido.
Segundo a narrativa da denunciante, após passar a noite fora de casa, o PM chegou apresentando sinais de embriaguez e tentando impedi-la de sair para o trabalho. Em dado momento da discussão conjugal, o homem sacou a pistola e apontou para a própria cabeça, puxando o gatilho.
A arma falhou, mas o militar a carregou e, novamente, apontou para si mesmo. A mulher e os dois filhos do acusado (com idades de 11 e 17 anos) tentaram impedi-lo, mas ele apontou a arma para os três.
Um vizinho, ouvindo a gritaria, acionou a PM, que compareceu ao local do fato, no Setor Industrial. Quando os colegas o abordaram, o denunciado entregou a arma sem reação.
BARRACO
Já na DPC, onde o casal seria ouvido, uma PM feminina, que estava no local acompanhando o caso, foi acusada por uma agente da Polícia Civil de desacato. O episódio será investigado, pois contém acusações gravíssimas.