Licenças para queimadas controladas estão proibidas desde 2010
Foto: Divulgação
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O período de estiagem começou recente na Amazônia, mas os órgãos de controle já começaram a registrar focos de incêndio no estado de Rondônia. Segundo o capitão Iranildo, o Corpo de Bombeiros tem recebido denúncias diariamente por meio do número 193. Ele divulgou os números registrados desde a última quinta-feira (22), uma média de 15 denúncias por dia. “A partir do dia 15 de julho esse número deve aumentar consideravelmente porque a vegetação estará mais seca e o número de queimadas aumenta”, ressalta.
Mas o maior pico no número de queimadas vai da segunda quinzena de agosto até o final do mês de setembro. O bombeiro militar também explicou que uma área que foi queimada ano passado, por exemplo, possivelmente voltará a sofrer outra queima cerca de quatro anos depois. É o tempo que leva para a vegetação se recompor e acumular grande quantidade folhas no solo, que funciona como uma espécie de combustão para que o fogo se alastre rapidamente.
Em 2013 o estado de Rondônia registrou 3.662 focos de calor. Em 2015 o número aumentou para 14.156 focos, o número de incêndio são registrados em área rural em expansão agrícola. Em 2015 o maior número de focos de calor foram registrados entre os municípios de Porto Velho e Itapoã do Oeste. Em 2016 as regiões que lideraram em queimadas, foram as localidades de Cujubim, Joana D’Arc e União bandeirantes.
O capitão Iranildo explica que atear fogo de pequeno ou grande proporção é crime e alerta para os riscos que os incêndios podem causar à natureza, causando a destruição da fauna e da flora e até morte de seres humanos. “Peço que a população denuncie ligando para o número 193, quando ver alguém ateando fogo”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!