Weverson Sega seria o autor do tiro que matou Cristopher, o motivo seria uma dívida de drogas
Foto: Divulgação
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Aos 23 anos e já com condenações por roubo, o jovem Weverson Sega, preso em fevereiro deste ano por suspeita de assassinato, foi julgado na manhã desta quinta-feira, 22, em Vilhena, e condenado por homicídio qualificado por motivo torpe, já que segundo a denúncia, a morte de Cristopher Willian Mendes Tibúrcio, assassinado com um tiro na cabeça, teria sido por uma dívida de drogas.
Os jurados acataram a tese defendida pelo Ministério Público, representado no Tribunal do Júri pelo Promotor de Justiça João Paulo Lopes, que evidenciou, com base nos autos, que o rastreamento da tornozeleira de monitoramento colocava o réu no local do crime; ainda de acordo com os autos, a vítima devia para Weverson e este teria sido o motivo.
Na defesa de sua tese, o Defensor Público George Barreto Filho, disse que os papeis poderiam ser invertidos, já que vítima e aquele apontado como atirador estavam no mesmo contexto de viciados em drogas. Barreto Filho disse não haver elementos suficientes para a condenação do réu, já que os únicos indícios são o sinal da tornozeleira, que não é preciso na análise dele; e a afirmação de que Weverson seria traficante porque foram encontradas algumas “parangas” na casa dele.
Mas os jurados não atenderam o seu pedido de absolvição por insuficiência de provas; tampouco decotaram a qualificadora de motivo torpe. Condenado, Weverson teve a pena dosada pela Juíza Liliae Pegoraro Bilharva, que presidiu o Tribunal do Júri, em 16 anos e 4 meses de prisão dos quais, por ser reincidente, cumprirá 3/5 em regime fechado. O Defensor irá recorrer.
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