A declaração foi feita pelo presidente do Sistema Fiero, Marcelo Thomé, na reunião do Comitê Técnico Movimento Rondônia Pela Educação, realizada nesta terça-feira, 18, quando foi apresentado o projeto Rondônia Alfabetizado, cuja meta é zerar o analfabetismo no estado.
Além do presidente Marcelo Thomé, a reunião contou com a participação da coordenadora do Movimento Rondônia Pela Educação, Raquel Volpato Serbino, do coordenador executivo do Movimento, Edgar Teixeira e membros efetivos do Comitê Técnico do Movimento Rondônia pela Educação.
Nesta reunião, dois grupos de trabalho apresentaram, respectivamente, o Programa Combate ao Analfabetismo Funcional e Escolar (Cafe) e o Programa Rondônia Alfabetizado. O primeiro tem como meta melhorar a qualidade da educação para atingir 100 % das escolas de Educação Básica de Rondônia com nível adequado no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
Quanto ao Programa Rondônia Alfabetizado, doutora Raquel Serbino ressaltou como fundamental a preparação de um projeto de mobilização para Chamada Escolar no segundo semestre para o Educação de Jovens e Adultos (EJA). A definição do público de analfabetos a serem atendidos e o projeto a ser aplicado a cada público.
Foram apresentados os dados do analfabetismo em Porto Velho, conseguidos em parceria com o Tribunal de Contas e Semed. Outro ponto abordado foi a definição das escolas a serem escolhidas pelas instituições de ensino superior e a definição das ações comuns e institucionais individuais, assim como o reforço e recuperação escolar e formação de professores.
No ponto de vista do presidente da Fiero, Marcelo Thomé, o Programa Rondônia Alfabetizado é um projeto ambicioso e reiterou que como cidadão não é mais possível conviver com o analfabetismo.
“Cabe a nós resolvermos esse problema. É inadmissível que 11% da população de Rondônia seja analfabeta. Temos a possibilidade de zerar o analfabetismo no estado. Se conseguirmos minimizar o analfabetismo será um passo enorme, e colocar essas pessoas no mundo do conhecimento minimamente preparadas para inserção no processo de desenvolvimento do Estado. Vamos fazer essas mudanças. O Movimento ganhou essa dimensão de provocar e articular com ajuda das instituições de se indignar e mudar”, afirmou Thomé.