Acadêmicos da UniSL criam protótipo para pacientes com sequelas de AVC

​Durante o seminário da disciplina de Prótese e Órtese do curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas

Acadêmicos da UniSL criam protótipo  para  pacientes com sequelas de AVC

Foto: Divulgação

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​Durante o seminário da disciplina de Prótese e Órtese do curso de Fisioterapia do Centro Universitário São Lucas, acadêmicos do 4º período desenvolveram protótipo de próteses e órtese de membro superior para paciente com sequelas decorrentes ao Acidente Vascular Cerebral (AVC).


O Professor responsável da disciplina de Prótese e Órtese, Gustavo Tavares de Queiroz explicou que objetivo da atividade foi gerar mais conhecimento sobre os tipos de próteses e órtese que existem do membro superior e quais são os benefícios para os pacientes.


O estudante de Fisioterapia Thyago Souza Sá explanou como surgiu a ideia de criar um protótipo. “Fizemos um seminário na disciplina de prótese e órtese, onde fiquei com o tema que falava sobre "órteses robóticas". Poder participar e reproduzir um protótipo desses pra mim foi de grande importância e fez com que tivesse outros olhares em relação à órtese e próteses, porque eu sempre tive uma paixão platônica por fisioterapia intensiva, e quando conheci as próteses e órteses robóticas, me fez ter um olhar mais preciso sobre a disciplina porque é uma área pouquíssima explorada na fisioterapia e de grande retorno principalmente por dois aspectos; Profissionalmente, pois é muito gratificante ver o retorno que leva ao paciente em relação à sua disfunção e psicologicamente porque proporciona um retorno financeiro muito agradável, apesar de ser uma área pouco conhecida.”, afirmou.


Thyago completou explicando como seria a confecção do protótipo da prótese. “Para confecção ao comércio seria necessário uma equipe multiprofissional, envolvendo médicos, engenheiros elétricos, engenheiros em mecatrônica e o fisioterapeuta, onde após a confecção desta órtese o fisioterapeuta iria trabalhar as funções dela com o paciente, visando uma melhoria psicológica, e funcional para aquele que teve determinadas funções acometidas por uma sequela ou trauma.”, concluiu.


A acadêmica Margareth Cichocki relatou que o processo foi muito gratificante e exigiu bastante trabalho e pesquisa. “Quando nos deparamos com a dificuldade de acesso a esse auxílio tão fundamental para limitações de atividades básicas da vida diária, em dois dias fizemos um protótipo com custo baixíssimo e resultados surpreendentes se adaptados na criação de órteses dinâmicas.”, enfatizou.


A coordenadora do curso de Fisioterapia, Denise Teodoro Sampaio parabenizou os acadêmicos pela iniciativa frisando a importância de mostrar o quanto a fisioterapia está avançando dentro da área de Biotecnologia principalmente por influência norte americana e europeia. “No futuro não muito distante, essa tecnologia poderá trazer para os centros de reabilitação essa capacidade de devolver aos pacientes movimentos e funções gerando assim, mais qualidade de vida.”, finalizou.

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