A gestão municipal tem se deparado com vários entraves decorrentes da ocupação irregular para a formação de novos bairros em terrenos de propriedade particular, o que acaba acarretando uma série de outros problemas para a administração pública, especialme
Foto: Divulgação
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Determinado a regularizar as redes elétricas em áreas de ocupação na periferia de Porto Velho e acabar com as ligações clandestinas, os chamados “rabichos”, o prefeito de Porto Velho, dr Hildon Chaves, se reuniu na tarde de quinta-feira (9) com o presidente da Eletrobrás Rondônia, Luiz Marcelo de Carvalho e com a secretária da Regularização Fundiária, Márcia Luna, para tratar da expansão da rede de energia elétrica nessas áreas.
A gestão municipal tem se deparado com vários entraves decorrentes da ocupação irregular para a formação de novos bairros em terrenos de propriedade particular, o que acaba acarretando uma série de outros problemas para a administração pública, especialmente no transporte, saúde e educação.
“Vou fazer uma análise junto com a equipe técnica da Semur para ver de que forma podemos agilizar esse processo”, disse Carvalho. Segundo ele, existem 22 áreas de ocupação em Porto Velho cujo abastecimento de energia elétrica é feita de forma ilegal, por meio do chamado "rabicho", o que representa um total de 14.180 casas. A prefeitura já autorizou regularizar o sistema em 12 áreas, que totalizam 8.926 imóveis, sendo que desses, 4.666 já estão regularizados.
O representante da Eletrobrás acrescentou que o Banco Mundial disponibilizou R$ 26 milhões para regularizar o abastecimento de energia elétrica nessas comunidades, mas boa parte do montante corre o risco de retornar, caso o problema não seja resolvido. "Trata-se de uma verba carimbada, específica para esse serviço, mas se não tivermos autorização para trabalhar poderemos perder uma boa parte desse recurso. Nossa maior preocupação é com a segurança das famílias", frisou.
A secretária de regularização fundiária e habitação, Márcia Cristina Luna, que também participou do encontro, informou que o município expede "carta de anuência" à Eletrobrás para que faça o seu trabalho, mas essa autorização só pode ser concedida se o lote ocupado for da prefeitura. "Não podemos autorizar o serviço em áreas privadas, sob pena de causamos problemas ainda mais graves", explicou.
Entre as áreas citadas estão os bairros Planalto, Aparecida, Cascalheira, Monte Sinai, Teixeirão, Aponiã, Mariana, Aeroclube e Ronaldo Aragão, além de outros que foram mencionados. Em alguns deles o trabalho já está em andamento. Em outros, a exemplo do Rosalina Carvalho, que fica entre o Socialista e Jardim Santana, os "rabichos" já foram eliminados e os moradores contam com energia de qualidade.
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