Advogado apresenta recurso para evitar novo adiamento na isonomia do Sintero
Foto: Divulgação
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MPT e AGU querem mais seis meses e “comprovação em audiência pública”, o que atrasaria pagamentos em pelo menos mais um ano
O advogado Luis Felipe Belmont impetrou no último dia 26, um recurso para atacar a decisão do Ministério Público do Trabalho e da Advocacia Geral da União que querem um prazo de mais 6 meses, além de comprovação em audiência pública, para que comecem a ser pagos os processos de isonomia dos trabalhadores em educação de Rondônia, conhecidos como “precatórios do Sintero”.
Na peça, Luis Felipe requer que seja concedido um prazo de 15 dias para que os servidores e sindicato possam se manifestar detalhadamente, através de seus advogados, como regular processamento de direito, “onde serão apresentadas considerações a respeito de tudo que destes autos consta, inclusive do descabimento da pretensão de se estender a suspensão desse processamento por mais seis meses, o que não se coaduna com a realidade dos autos, com os fatos, com a situação emergencial de diversos servidores, com seus respectivos direitos, nem com o preceito inesculpido do Artigo 5º da Constituição”.
O processo de isonomia do Sintero se arrasta há anos na justiça do trabalho, já foi auditado, saneado e não é finalizado por inúmeros recursos e manobras que vem sendo feito pela própria União. Em função de todos esses atrasos, as cifras só aumentam, já que as multas por atraso são reajustadas a cada nova sentença de recurso.
Dezenas de beneficiários já morreram, e outros aguardam ansiosos pelo fim do embróglio. Atualmente apenas o advogado Luis Felipe Belmont continua atuante na causa. Os demais interessados simplesmente aguardam o desfecho e outros sequer apareceram para saber como está o andamento do processo.
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