Projeto com videoaulas reduz reincidência e faltas graves em presídio

Projeto com videoaulas reduz reincidência e faltas graves em presídio

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Foto: Divulgação

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A atenção e a educação são aliadas da Justiça num projeto realizado na comarca de Santa Luzia do Oeste, em Rondônia. “Nova Vida – Educação que dá sentido à história” é nome da iniciativa, que teve início em 2016, com foco na necessidade de conhecimento dos reeducandos que estão nos regimes fechado e semiaberto do sistema prisional da comarca. Eles assistem a videoaulas educativas, recebem informações relevantes do cotidiano, participam de debates e avaliações.

Os primeiros resultados começam a aparecer e animam a equipe de trabalho. A primeira meta era alcançar 10% de matrículas dos apenados do regime fechado e semiaberto. Foram inscritos quase 40%. A segunda meta era a aprovação na prova de redação de pelo menos 50% dos matriculados. “Atingimos 100%”, comemora a juíza Larissa Pinho Alencar, diretora do fórum e coordenadora do projeto.

Segundo ela, a terceira meta do projeto está relacionada com a diminuição em 5% na reincidência e no cometimento de falta grave por parte daqueles reeducandos matriculados no Projeto. Essa etapa também foi alcançada, já que 100% dos matriculados não reincidiu nem cometeu falta grave no período da aplicação do projeto. “A ideia do projeto é fortalecer reflexões sobre responsabilidades, interação, formação, vínculos, reconhecimento das próprias histórias, autoimagem, autoconfiança e respeito”, explica a coordenadora.

O material utilizado foi elaborado especificamente para o projeto e três módulos foram produzidos com objetivo de levar aos reeducandos experiências sobre cidadania, reinserção social, autoestima, relacionamento familiar, violência doméstica, educação cívica, direitos e deveres. A equipe de colaboradores do Judiciário estadual leva para a unidade prisional uma televisão e um computador com vídeos gravados e editados pelos próprios servidores. Num corredor localizado próximo às celas, os aparelhos são instalados e durante uma hora são exibidos os conteúdos. Logo em seguida, os reeducandos, com auxílio de profissionais voluntários, debatem sobre aquilo que foi apresentado. No final de cada módulo é necessário que os participantes entreguem uma redação para ser corrigida, voluntariamente, por uma servidora, que tem formação em Pedagogia.

Participação: Cláudia Cassandra Mendes Trovão, assistente social; Roberth Wiillyan Araújo e Silva, psicólogo; e os servidores Camila Procópio de Souza, Rosimeire Alves Zelotes de Almeida e Luiz Carlos Pereira, assim como o estagiário Hugo de Oliveira Baldez, integram a equipe do projeto, que também recebeu o apoio da comunidade local, que contribuiu com sugestão de temas das videoaulas.

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