Desafiando lei municipal, caminhões matam e causam transtornos
Foto: Divulgação
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Muito se tem falado, nos últimos tempos, sobre o problema que é o trânsito de Vilhena e diversos fatores são apontados para tantos acidentes: falta de investimento em sinalização e campanhas de conscientização por parte do poder público, má formação dos novos condutores pelas auto-escolas, ou por total falta de consciência dos motoristas, motociclista, ciclistas e pedestres. O tráfego de veículos pesados nas ruas e avenidas centrais de Vilhena também é apontado como um dos fatores de risco. Acidentes envolvendo caminhões em vias públicas causaram pelo menos três mortes nos últimos anos.
Uma volta rápida pelas ruas de Vilhena permite flagrar um grande número de caminhões, carretas, bi-trens e rodotrens trafegando ou estacionados em vias públicas.Na semana passada, a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE flagrou, na rua Antônio Lopes Coelho, no bairro Bodanese, uma cena que pode ser classificada, no mínimo, como total falta de bom senso. Dois caminhões estacionados lado a lado ocupavam quase toda a via e exigiam dos motoristas muita perícia para passar entre os “brutos”. De acordo com um morador próximo, é frequente um dos caminhões estacionar ali. “Fica horas, às vezes até dias”, disse.
A Câmara Municipal de Vilhena aprovou, em dezembro de 2015, a Lei 4.686/2015, que normatiza o tráfego de veículos pesados no centro da cidade. A matéria aprovada no ano passado revoga a Lei 1.930, de outubro de 2005, que também tratava do assunto.A nova Lei ampliou a área de abrangência da proibição de tráfego de caminhões. A Lei do ano passado também trouxe uma emenda modificativa que proíbe o estacionamento de veículos pesados em todo o perímetro urbano.O texto da Lei 4.686/2015 prevê a construção, fora da cidade, de um terminal de carga e descarga; e a sinalização do quadrilátero onde os caminhões não poderiam trafegar, mas até agora nada foi feito.
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