Governo instala fábrica de manilhas com mão de obra de reeducandos
Foto: Divulgação
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A implantação de uma fábrica de manilhas em Porto Velho é mais uma parceria do Governo de Rondônia com a prefeitura da capital, visando o asfaltamento urbano apontado como uma das prioridades para a melhoria da infraestrutura da cidade. A produção dos tubos de concreto será coordenada pelo Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER), que utilizará a mão de obra de reeducandos num projeto de ressocialização em parceria com a Secretaria de Justiça (Sejus).
A estrutura da fábrica de manilhas foi montada na área da Fazenda Futuro, atrás do sistema prisional, num projeto do Governo de Rondônia voltado à ressocialização de apenados. Para o início da produção das manilhas, o DER aguarda a chegada do restante de formas e das betoneiras para produção do concreto. Enquanto as formas não chegam, a estrutura é utilizada para a fabricação de tampas de bueiros que são instaladas em diversos pontos da cidade, nos chamados “bocas de lobo” abertos.
As manilhas serão utilizadas, conforme o diretor-geral do DER, Ezequiel Neiva, para fazer drenagem nas ruas de Porto Velho que serão asfaltadas na parceria entre o Governo e a Prefeitura. “A fábrica de manilhas é uma cobrança do governador Confúcio Moura, que tem o objetivo de fazer mais de 150 km de asfalto urbano na Capital, até o final de 2018.
O coordenador da fábrica, João Nogueira, afirma que já foram produzidas mais de 1.200 tampas de bueiros. Ele diz que trabalha hoje com dez reeducandos e que no processo de confecção das manilhas atuarão pelo menos 60 reeducandos. “Na fabricação das tampas de bueiros a Prefeitura fornece o material (ferro, areia e cimento) e o Governo entra com a estrutura e mão de obra.
RESSOCIALIZAÇÃO
O reeducando João Maria é um dos beneficiados do convênio entre o DER e a Sejus. Ele trabalha como pedreiro há três meses na fabricação de tampas de bueiros. O reeducando afirma que o projeto tem sido ótimo para ele, tanto no aspecto financeiro, quanto na redução de sua pena. “Aqui posso trabalhar e ajudar financeiramente minha esposa e quatro filhos que moram em Natal (RN), além de reduzir minha pena.
Aderaldo Borba trabalha de serviços gerais. Ele disse estar feliz pela oportunidade de trabalho aliada à redução de sua pena. Aderaldo conta cumpre pena em casa, pelo sistema de monitoramento. “Não posso sair e mesmo quando puder sair é difícil alguém dar emprego a ex-apenado. Essa é uma ótima oportunidade para aprender uma profissão”, completou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!