Grevistas interrompem sessão e pressionam vereadores por votação

Grevistas interrompem sessão e pressionam vereadores por votação

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Foto: Divulgação

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 Se na base do diálogo eles não foram ouvidos, na pressão disseram tudo o que pretendiam aos vereadores. Grevistas da educação municipal interromperam a sessão ordinária da Câmara de vereadores de Porto Velho na tarde desta terça feira (29), e pressionaram os parlamentares pela votação de um projeto de reajuste salarial, negado pelo executivo.

Os grevistas foram á Câmara depois que a prefeitura ofereceu um abono de R$ 40 como forma de reajuste diante do pedido de 25% de reposição de perdas salariais. Indignados com a proposta, os trabalhadores foram cobrar dos vereadores uma posição firme e apoio para que seja votado um projeto do executivo que conceda o reajuste.

O problema é que esse projeto não existe e o tempo hábil para votá-lo se encerra a meia noite do dia 1º de abril. Regimentalmente a matéria deveria ser apreciada até a última sessão ordinária, justamente a que os grevistas interromperam.

Acuados na sala de reunião da Câmara os vereadores não tiveram outra saída senão ouvir em silêncio as reivindicações e reclamações de uma categoria que recebe um dos piores salários do funcionalismo público municipal.

Os trabalhadores ficaram ainda mais revoltados depois que descobriram que um motorista da Secretaria de Obra recebe uma gratificação de R$ 1.050,00 e a prefeitura ofereceu para eles míseros R$ 40,00.

Diante da pressão do movimento grevista, os vereadores decidiram que irão intervir pela categoria junto ao prefeito Mauro Nazif (PSB) nesta quarta-feira (30), com quem irão se reunir. Caso o executivo elabore uma matéria concedendo um reajuste salarial, os parlamentares assumiram o compromisso de votarem a matéria em sessão extraordinárias, para garantir que o benefício seja aplicado a partir do mês de abril.

 

Passeata da revolta

Os trabalhadores organizaram para esta quarta-feira (30), uma passeata que tem inicio previsto para as 9 horas na sede do SINTERO, de onde pretendem percorrer a Avenida Farquar, Sete de Setembro e Campos Sales, para demonstrarem toda a revolta da categoria para com a oferta de um reajuste no valor de R$ 40,00.

Greve continua

Sem acordo entre o município e os grevista, a paralisação, iniciada dia 14 não tem data para ser encerrada e ganha mais força depois que a categoria repudiou a proposta da prefeitura, chamada pela maioria de “tapa na cara do trabalhador”.

 

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