Família cobra conclusão de laudo sobre desaparecimento de servidor da SEDUC
Foto: Divulgação
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A batalha da família do servidor público Moisés Rodrigues de Lima (SEDUC), continua n busca por respostas que possam esclarecer o desaparecimento ocorrido na noite de 15 de janeiro de 2013, no rio Madeira, nas proximidades da comunidade São Migue, no baixo Madeira.
Três anos após o desaparecimento a família ainda cobra a conclusão do laudo que poderia ajudar na elucidação do mistério.
“Essa investigação trouxe mais dúvidas que certezas”, reclama o professor João Paulo Rodrigues, irmão de Moisés.
Segundo a família, o delegado responsável pelo inquérito, Paulo Kakiones, impediu a participação de familiares na reconstituição do ocorrido, realizada em fevereiro de 2014, e até hoje não concluiu a investigação por falta do laudo.
A família comparou o trabalho da Polícia Civil com um relatório elaborado pela Marinha do Brasil, assinado na época pelo Capitão-Tenente Virmondes Barbosa da Silva, emitido em junho do mesmo ano do desaparecimento.
De acordo com familiares de Moisés, os documentos abrem indagações importantes acerca da apuração em torno do desaparecimento do servidor público. Mesmo sem provas substanciais, a família defende a tese de que Moisés pode ter sido vítima de um atentado, motivado por supostas irregularidades praticadas por outros servidores da SEDUC no almoxarifado da Secretaria.
Laudo da Marinha diz que inobservância de regras motivou queda no rio
O laudo da Marinha emitido ainda em 2013, aponta que a queda de Moisés no rio Madeira pode ter ocorrido pelo fato da vítima não observar regras básicas de segurança pessoal a bordo. Como não sabia nadar, fato constatado no depoimentos colhidos pela Marinha, ainda de acordo com o documento, foram determinantes para o desaparecimento.
Para emitir o relatório, a Marinha ouviu todas as pessoas que estavam na embarcação na noite do desaparecimento.
Relembre o caso
16 de janeiro de 2013
Uma equipe do Corpo de Bombeiros está realizando uma operação de busca do corpo do servidor da Secretaria de Estado da Saúde (Seduc) que caiu no rio Madeira no final da noite de ontem quando retornava para Porto Velho, em um barco Nossa Senhora Aparecida II conhecido como recreio.
O servidor foi identificado como Moisés Rodrigues Costa, de 39 anos e há 16, trabalha na Seduc. De acordo com informações de testemunhas, ele havia ido até Nazaré entregar material didático a uma escola que será inaugurada na próxima semana e sofreu o acidente quando retornava para casa.
O sinistro, no entanto, está envolto em mistérios. Ninguém sabe como ele caiu dentro d´água, se houve testemunha e se realmente ocorreu um acidente. Parentes do servidor disseram que ele não tinha costume de viajar de barco e vão querer acompanhar o depoimento de outros servidores que estavam com ele no barco.
O caso será investigado pela 1ª DP, onde foi registrada a ocorrência de afogamento/desaparecimento. As testemunhas começam a ser ouvidas já na próxima semana tão logo seja instaurado inquérito. O condutor do barco não quis declarar nada à família da vítima.
A reportagem do site ORONDONIENSE, vai entrar em contato com a Secretária de Educação Isabel Luz, para saber mais sobre o caso que ocorreu na noite de segunda-feira, e que posição será tomada referente ao desaparecimento do servidor.
O corpo desapareceu no percurso entre as localidades de São Miguel e Aliança, próximo ao distrito de São Carlos. O Corpo de Bombeiros retoma as buscas no inicio da manhã desta quarta-feira (17.01) na região onde caiu Moises Rodrigues.
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