Morte de líder do “novo cangaço” trás alívio á Polícia de Rondônia
Foto: Divulgação
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Vinte e dois dias após a morte do presidiário José Hamilton da Silva, o “Cearazinho” apontado como sendo o líder de uma quadrilha especializada em roubo a bancos, cuja ação foi apelidada de “Novo cangaço”, a polícia de Rondônia, se manifestou sobre o episódio que resultou no fim de um dos mais procurados bandidos dos últimos anos.
Numa coletiva de imprensa concedida na manhã desta terça-feira (3), na sede da direção geral de Polícia, o secretário de Segurança Antônio Reis e sua equipe, não conseguiram esconder o “alívio” que trouxe ás forças policiais, o fim da vida de crimes de “cearazinho”.
“Não se trata do fim da dor de cabeça para a polícia a morte dele, mas do fim de um ciclo de ações criminosas comandadas por um bandido que possuía uma extensa lista de crimes”, desconversou o secretário Antônio Reis.
Em 2014, no estado do Pará, em cumprimento a um mandado de prisão expedido pelo Juízo das Execuções Penais de Porto Velho/RO, “CEARAZINHO” foi preso, por policiais da Delegacia Especializada em repressão a Furtos, Roubos, Extorsões, Sequestros, Estelionatos e outras fraudes – DERFRESEF (“Patrimônio”) e da Gerência de Estratégias e Inteligência – GEI/SESDEC.
No dia 27 de janeiro de 2015, ele fugiu pela porta da frente do presídio José Mário Alves, o Urso Branco, e até hoje a sindicância que apura a fuga não foi concluída.
No dia 20 de outubro, no interior do estado do Ceará, o criminoso foi cercado por agentes da polícia paraense e acabou sendo abatido numa intensa troca de tiros.
O diretor geral de Polícia Civil, delegado Pedro Mancebo, disse que a morte do foragido não encerra as investigações em curso por crimes praticados pelo bando que ele comandava. Um desses inquéritos é o que apura a morte do sargento Silvério, durante uma invasão ao Quartel da PM no distrito de Jacy Paraná.
Essa ação é atribuída ao grupo de cearazinho, e até hoje, as investigações também não concluídas.
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