Rondônia é líder nacional em produção de peixe nativo de água doce em cativeiro

Rondônia é líder nacional em produção de peixe nativo de água doce em cativeiro

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Foto: Divulgação

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O Estado de Rondônia lidera o ranking nacional da produção de peixes nativos de água doce em cativeiro. De 2010 até o final de 2014 houve um crescimento de 681%, saltando de 11 mil toneladas, para mais de 75 mil. A expectativa é de que neste ano seja superado o patamar de 90 mil toneladas.

Tony Santos, supervisor Operacional do Censoagro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Rondônia, informou que no último dia 8 foi publicada a mais recente pesquisa sobre o pescado no Brasil, mostrando a evolução da produção com um aumento de 20,9%.

“O crescimento foi impulsionado por Rondônia, que subiu para a primeira posição do ranking com a despesca (recolhimento de peixes de água doce criados em cativeiro) e produziu 75 mil toneladas”, disse.

O gerente de Aquicultura e Pesca da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Jander Plaça, elenca vários fatores para este aumento. “Melhoramos geneticamente várias espécies nativas, como o tambaqui, a tambatinga, o pintado e o pirarucu, em nosso laboratório em Presidente Médici; aprimoramos os criadouros com a correção do PH da água e o formato dos tanques escavados; e desenvolvemos as rações para cada tipo de peixe, e dosamos adequadamente as porções para cada espécie”.

O secretário da Agricultura, Evandro Padovani, comemora a posição assumida pelo estado em nível nacional e diz que “podemos incrementar nossa produção sem aumentar a lâmina d’água, com a utilização de águas ociosas (reservatórios das três usinas hidrelétricas e lagos naturais), bastando que sejam superados alguns poucos obstáculos, como a melhoria da qualidade da água, retirando resíduos [lodo e madeira decomposta]”.

Padovani informou ainda que vários experimentos estão em andamento, como a técnica de criação do pirarucu em tanques redes, dentro de lagos povoados por peixes pequenos, como o lambari, o que permite a redução do consumo de ração em 80%, pois o pirarucu, por ser carnívoro, passa a se alimentar também dos pequenos peixes ao seu redor. A Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estão interessadas em participar e ampliar este projeto.

“Foi um longo caminho, mas ainda temos muito a realizar. Até o final do mandato Confúcio Moura, em 2018, queremos chegar às 250 mil toneladas. Para isso, estamos realizando novas parcerias públicas e privadas, abrindo novos mercados, melhorando a logística e adequando a apresentação do nosso pescado ao padrão mundial”, explicou Padovani.

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