Servidores são capacitados sobre exposição das populações ribeirinhas
Foto: Divulgação
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Com o objetivo de fornecer subsídios para a identificação e caracterização dos riscos à saúde humana relacionados a substâncias químicas e
coletas de amostras ambientais com suspeita de contaminação de interesse do setor público, a Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos (Vigipeq) da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) está capacitando 55 profissionais das regionais de saúde do estado, município e órgãos afins. O evento acontece desde terça-feira até esta sexta-feira (25 a 28), no quarto andar do Rondon Palace Hotel, em Porto Velho.
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A coordenadora da VIGIPEQ, Rosiane Maciel Ximenes, explicou que o órgão desenvolve ações de vigilância em saúde com a finalidade de adotar medidas de prevenção, promoção e atenção integral à saúde do público alvo, autuando em três diferentes áreas, que são: exposições humanas em áreas com contaminantes químicos; substâncias químicas prioritárias; e a poluentes atmosféricos.
Neste evento também está sendo implantada a Unidade Sentinela, que tem entre suas funções monitorar eventos em saúde relacionados ao meio ambiente, como por exemplo as doenças respiratórias.
Prognóstico climático para a estação seca em Rondônia, análise histórica dos focos de calor, sistema de informações de populações expostas a solos contaminados, ocorrência ambiental do mercúrio e sua presença em populações ribeirinhas do Baixo-Madeira e técnicas de coleta de amostras ambientais para análises químicas são os temas das palestras abordadas na capacitação.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Um segundo evento da Vigilância Sanitária, que está acontecendo nas dependências do Rondon, é o Curso Básico de Vigilância Epidemiológica. São 30 servidores das Secretarias de Estado da Saúde e de alguns municípios que estão sendo orientados sobre a vigilância de doenças e agravos, cuja notificação é obrigatória.
O curso de 40h é ministrados pelas técnicas, Régia Matins, da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho; e Márcia Manoro, da Agevisa. “Esta é a terceira turma que formamos neste ano, e a maioria é de profissionais que estão chegando agora na Vigilância Sanitária”, explicou Régia Martins.
Segundo ela, a Portaria 1.271, de junho de 2014 do Ministério da Saúde, define a lista nacional de doenças, agravos e eventos de saúde pública que precisam ser notificados, em quaisquer esferas que sejam diagnosticados. A lista completa tem 46 itens, com alguns desdobramentos, chegando a mais de 60 itens. Acidente de trabalho com exposição a material biológico; intoxicação exógena por substancias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados; violência doméstica e outras, além de violência sexual e tentativa de suicídio, são algumas das doenças e agravos que devem ser, obrigatoriamente, notificados às autoridades sanitárias pelos agentes de saúde, sejam médicos, enfermeiros, entre outros.
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