Tubulação comprada por Prefeitura começa a apresentar problemas

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Foto: Divulgação

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Vários tubos comprados pela Prefeitura de Porto Velho para as obras de drenagem de bairros da periferida da cidade começam a apresentar

problemas e estão sendo trocadas pela secretaria de Obras. A prefeitura age rápido para literalmente enterrar indícios de outra trapalhada administrativa: a compra de tubos de qualidade duvidosa a custos milionários.

No bairro Marcos Freire, próximo ao Colégio Santa Marcelina, na Zona Leste da capital, é possível ver um amontoado dessas tubulações que já foram retiradas para serem substituídas. Uma análise superficial nas peças retiradas demonstra que a tubulação não aguentou o impacto das intempéries do inverno e do trânsito. “Muitas amassaram e ficaram obstruídas, causando alagações, mesmo antes de serem fixados pelas empresas contratadas pela prefeitura”, disse o vereador.

O vereador Everaldo Fogaça (PTB), que é membro da Comissão de Obras e atualmente é presidente da CCJ da Câmara, visitou um desses “cemitérios de canos” e advertiu: “Essas tubulações não tem selo de garantia dos órgãos fiscalizadores. Vamos solicitar da Prefeitura informações que atestem a qualidade desses tubos. Não é possível que se gaste R$ 31,9 milhões em um produto que não presta e pode causar problemas futuros”, comentou.

A preocupação do vereador é que a Prefeitura já iniciou outra licitação para a aquisição de tubulação com valor superior a R$ 39 milhões. “Precisamos ter a garantia de que a compra realmente vá atender não só ao interesse público, mas também princípios da economicidade e eficiência. Gastar R$ 39 milhões para comprar canos sem qualidade é uma verdadeira afronta à transparência administrativa”, ressaltou.

Everaldo Fogaça lembrou ainda que, em 2014, o então vereador e agora deputado estadual Léo Moraes (PTB) questionou o ex-procurador geral do Município, Carlos Dobbis, sobre a compra desses canos.

A PGM emitiu parecer contrário à compra, mas o certame vencido pela empresa Racci & Racci acabou sendo homologado pela Semad. - A empresa não possuía capacidade técnica para a disputa – disse na época o vereador Léo Moraes.

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