Plano de Mobilidade da Capital tem atenção da Fecomércio e empresários
Foto: Divulgação
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A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), realizou no último dia 13/07, a 3ª Consulta Pública sobre o Plano de
Mobilidade Urbana de Porto Velho, no auditório do Ministério Público de Rondônia. O objetivo, segundo os promotores, é de levar ao conhecimento da população as propostas de mudanças que o sistema de trânsito terá a partir da implantação do plano, bem como acatar sugestões.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio/RO), através da gerente Executiva Cileide Vitorino, esteve presente no evento, juntamente com empresários, para fazer frente as discussões sobre mobilidade, especialmente que programas como estes, se bem executados, favorecerão e muito o comércio da Capital.
Participaram da audiência também o vice-governador Daniel Pereira, o presidente do CREA, Nélio Alencar, o vereador José Wildes, os empresários Daniel Eduardo Eler Júnior, do Rei da Borracha, que representou os empresários da Almirante Barroso e Márcio Frari, da Tok Eletrônica, representando os empresários da Avenida Calama, entre outros, que destacaram as ações desenvolvidas pela Semtran solicitando, porém, que haja uma maior atenção para as queixas dos comerciantes e da população que são os que, de fato, sofrem os impactos das mudanças.
AUDIÊNCIAS
As próximas duas audiências, abertas à população em geral, acontecerão em lugares diferentes. No dia 29 de julho será no auditório da Câmara de Vereadores de Porto Velho, das 15h às 18h, e no dia 12/08 na Paróquia São Tiago (bairro JK, Zona Leste), das 19h às 20h30.
A terceira consulta foi presidida pelo coordenador de trânsito da Semtran, Francisco Ernesto Coutinho Ciarini, que, além de acentuar que o plano dá prioridade, em primeiro lugar, aos pedestres e ciclistas, depois ao transporte coletivo e, por último, aos veículos, esclareceu que os instrumentos de intervenção sobre a cidade são: 1) calçadas acessíveis; 2) transporte de qualidade; 3) ciclovias e ciclofaixas; e 4) adequação do sistema viário.
Ernesto fez ainda uma apresentação dos principais pontos do projeto de mobilidade e deixou claro que a implantação total do Plano de Mobilidade Urbana vai demorar, no mínimo, alguns anos, seguindo as metas traçadas dentro do Plano Nacional, com mudanças de linhas de coletivos, implantação de ciclovias e corredores de ônibus e inversões de algumas ruas, dentro de duas propostas, que, segundo ele, diminui o trajeto dos coletivos.
MUDANÇA DE SENTIDO
O coordenador de Trânsito afirmou também e mostrou desenhos e fotografias, que contemplam a melhoria e ampliação da sinalização de pontos considerados críticos, a recuperação e instalação de abrigos para usuários de coletivos e, cobrado pela plateia, teve que admitir que continua a pairar sobre os comerciantes da Avenida 7 de Setembro e adjacências a mudança de sentido do trânsito que, para os comerciantes da Almirante Barroso, será um desastre ampliado do que já aconteceu na Avenida Calama, onde foram fechadas dezenas de estabelecimentos comerciais, dispensados mais de uma centena de trabalhadores diretos e houve uma desvalorização dos imóveis por conta das mudanças.
Na ocasião diversas pessoas solicitaram acesso ao plano e houve a promessa dos estudos serem tornados disponíveis para a consulta pública no site da Semtran. O vice-governador Daniel Pereira propôs que se cuidasse, prioritariamente, em parceria com o governo, da recuperação das vias utilizadas pelos transportes coletivos para se exigir uma melhoria dos veículos em uso, pois, ele era um dos que não usava ônibus pela má qualidade do transporte público. Também foram feitas queixas sobre a qualidade dos abrigos existentes que não protegem os usuários.
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