Prazo para vacinar rebanho e fazer a declaração sob pena de multa
Foto: Divulgação
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A campanha de vacinação do rebanho de zero a 24 meses contra a febre aftosa continua até o próximo dia 15 em todo o estado, com a supervisão dos técnicos da Agência de
Defesa Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) em 84 unidades. Por conta desse trabalho realizado duas vezes por ano, desde 1999 o estado não apresenta casos de febre aftosa; e desde 2003 é livre da doença internacionalmente com vacinação.
Segundo o gerente de Inspeção de Defesa Sanitária, Fabiano Alexandre dos Santos, os técnicos da Idaron fiscalizam diariamente as empresas que comercializam as doses de vacina inspecionando o estoque e forma de armazenamento para garantir a qualidade do produto distribuído e o controle da quantidade de doses, bem como, a correta orientação do produtor para o transporte e armazenamento.
Fabiano dos Santos explicou, que a aproximação da Idaron aos produtores é fundamental, tanto que as 84 unidades do estado são totalmente informatizadas e garantem as informações em tempo real na central em Porto Velho.
A expectativa da Agência é que os produtores não deixem para a última hora a declaração de vacinação, pois se prevê que sejam imunizadas cerca de 5 milhões de cabeças de gado, de zero a 2 anos. O técnico adverte os produtores, que mesmo que a propriedade não tenha animais nesta idade de vacinação a declaração do rebanho é obrigatória junto à Idaron.
O presidente da Agência, José Alfredo Volpi, ressaltou que a vacinação garante a qualidade da carne de Rondônia, que já é o 7º maior rebanho no Brasil e responsável pelo excelente número da exportação no estado. “hoje, 19 países compram carne de Rondônia, por isso nossa responsabilidade só aumenta em manter a sanidade animal”, argumentou.
Por este motivo, a Idaron também mantém anualmente auxílio à Bolívia, na vacinação em pequenas propriedades, criando uma faixa sanitária de 50 quilômetros no território boliviano, com vacinas adquiridas pelo governo do estado e também doadas pelo Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa) e particulares.
Essas ações em conjunto permitiram um crescimento de 45% nas exportações de carne, saltando em 2012 de R$ 705 milhões para R$ 1,025 bilhões em 2014, num rebanho que já é o 7º maior do Brasil, com 12,750 milhões de cabeças de gado, segundo dados da última campanha de vacinação.
Em Rondônia, o valor bruto da produção da agropecuária em 2014 somou R$ 6,34 bilhões, entre carne, leite, ovos, milho, soja, feijão, entre outros. Desse total, somente a pecuária representou R$ 4,78 bilhões e a agricultura R$ 1,56 bilhões, somando mais de R$ 20 bilhões produzidos nos últimos 4 anos.
Na exportação de carne os principais mercados consumidores são Egito (36,5%), Hong Kong (26,09%), Venezuela (16,95%), Rússia (13,42%) e outros países somam 7,03%. A carne, em 2014, sozinha representou 54,9% das exportações de Rondônia e os grãos 27,7%. “Esses dados corroboram o empenho do governo do estado em manter e controlar todo o rebanho para garantir a economia pujante”, garantiu Volpi.
MULTA
Ele reforçou que o produtor que não vacinar o rebanho está sujeito a multa de aproximadamente R$ 130, por cabeça. Se vacinar e não declarar a multa também é de R$ 130, por propriedade.
A próxima campanha de vacinação será de 15 de outubro a 15 de novembro; e a declaração deverá ser feita até o dia 20 de novembro. “A diferença é que na segunda campanha todo o rebanho tem de ser vacinado”, afirmou o presidente da Idaron.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!