O trabalho produzido pela equipe de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia.
Foto: Divulgação
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O vídeo institucional “Deixe-se Adotar” e a campanha de comunicação para difusão da adoção tardia foramas peças que concorreram, junto com demais trabalhos produzidos pelos órgãos ligados ao judiciário de todo país, ao prêmio de Comunicação e Justiça. A Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron) patrocinou a campanha que teve divulgação por meio de banners, outdoors, folders, cartazes, adesivos, spots de rádio e redes sociais. A cerimônia aconteceu durante a 10ª edição do Congresso Brasileiro de Assessoria de Comunicação e Justiça (Conbrascom) entre os dias 31 de julho e 1º de agosto em Aracaju-SE. O Tribunal de Justiça de Rondônia concorreu com o vídeo institucional e com a campanha de difusão vencendo nas duas categorias.
O trabalho produzido pela equipe de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, coordenado pelo jornalista Adriel Diniz, conta com um emocionante vídeo de 30 segundos e mais outro material audiovisual de 25 minutos. As peças tiveram roteiro e direção da jornalista Ana Carolina Cardoso e produção de Simone Noberto e Laelho Loyola. “Nós fizemos entrevistas com pessoas que adotaram e chegamos a conclusão de que na verdade quem é adotado são os pais. Eles acabam deixando-se adotar, por isso a campanha leva esse nome”, relata a experiência vivida nos bastidores da produção a diretora das peças Ana Carolina Cardoso.
Para concluir todos os trabalhos, a equipe de comunicação levou dois meses. A produção contou com a visitação dos abrigos onde os produtores conheceram a realidade daquelas pessoas que todos os dias têm esperança de que ganharão uma nova família. “Apesar de essas crianças viverem em ambientes com ar-condicionado, comida, televisão e acesso à escola, não é bom viver muito tempo nesses abrigos porque elas crescem sem ter uma convivência familiar, algo que é um direito previsto na Constituição Federal”, conta a jornalista.
Dos 18 trabalhos inscritos, o material produzido pelo Poder Judiciário de Rondônia chegou a fase final junto com outros vídeos produzidos pelo Tribunal de Contas do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul. Em outra categoria, os trabalhos de difusão da campanha competiram com ações desenvolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (Campanha de Incentivo à Participação da Mulher na Política) e do Ministério Público Federal (MPF no Combate ao Trabalho Escravo), ambas instituições sediadas em Brasília. Nas duas categorias em que disputou o prêmio, a campanha produzida pelo Tribunal de Justiça de Rondônia foi a vencedora.
Campanha Deixe-se Adotar
A campanha faz parte da mobilização pela “adoção tardia” realizada em razão do dia nacional. As ações foram supervisionadas pela Corregedoria-Geral da Justiça. A ideia é quebrar o preconceito com relação às crianças maiores que permanecem nos abrigos por não se encaixarem no perfil desejado pelas famílias pretendentes “algumas vezes nos deparamos com uma realidade muito cruel quando tomamos conhecimentos de crianças que entram nesses abrigos muito pequenas. Por alguma situação de esgotamento da possibilidade de reatamento familiar, elas acabam ficando mais tempo nos abrigos”, avalia a coordenadora da Seção de Colocação Familiar da Vara da Infância e da Juventude, Rita Picanço que ressalta ainda o pequeno interesse da sociedade pela discussão do tema por se tratar de um universo complexo e ainda repleto de distorções, sobretudo com relação às crianças com mais de três anos.
A Seção de Colocação Familiar é composta por assistentes sociais e psicólogos dispostos a esclarecer para a população sobre a colocação em família substituta (nome técnico do procedimento de adoção). Os trabalhos são feitos para que a colocação familiar seja realizada nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária, levando em consideração os direitos fundamentais de serem criados e educados em um ambiente familiar.
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