Direção da FIERO e do SENAI-CETEM iniciam diálogo sobre reivindicação de funcionários

Da Redação

29 de Maio de 2014 às 11:25

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Direção da FIERO e do SENAI-CETEM iniciam diálogo sobre reivindicação de funcionários

Foto: Divulgação

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Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (28) no auditório da Escola do SENAI-CETEM, localizada no Km 18 da BR-364, no Setor Industrial, com o superintendente da Federação da Indústria de Rondônia (FIERO) Gilberto Batista, o diretor regional do SESI Silvio de Moura e o diretor da Escola David Maciel; com participação dos dirigentes do Sindicato SENALBA Marco Antônio presidente, Carlos Moisés Oliveira e Franklândia Moreira diretores; do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Itamar Ferreira; além da participação de todos os funcionários da unidade. O objetivo da reunião foi debater a pauta de reivindicação específica do SENAI-CETEM, que tem como principais itens o pagamento de insalubridade e periculosidade; alimentação e transporte próprio da Escola.

Após a fala inicial do presidente do SENALBA apresentando os detalhes das reivindicações dos funcionários, o superintendente da FIERO apresentou a posição inicial da empresa sobre cada ponto. Informou que estão sendo feitos os laudos técnicos necessários sobre insalubridade e periculosidade, que serão concluídos até 30/07. Diante do questionamento de que os referidos laudos estão sendo elaborados por uma equipe do próprio Sistema S, ficou acertado que qualquer discordância apresentada pelos funcionários através do Sindicato, os pontos questionados serão reavaliados. A reclamação quanto à alimentação é que apesar da distância de 18 Km da Cidade, o local não conta com refeitório, o que obriga os funcionários a longos deslocamentos ou a comprarem marmitex, que já chegam frios no local.

O superintendente informou que será agilizado a elaboração de um Termo de Referência, com a participação do Sindicato, e logo em seguida haverá o processo seletivo para a contratação de uma empresa que fornecerá a alimentação no local, prazo previsto de 30 dias. Além da alimentação, os funcionários reclamam que não há espaços adequados para lazer e descanso, durante os intervalos para refeições; nem mesmo a rede de internet sem fio fica disponível, já que o acesso é bloqueado. A questão mais complicada é a do transporte, pois a o SENAI-CETEM entende que o local é servido com transporte coletivo, o que dispensaria a necessidade de transporte próprio. Os funcionários, o SENALBA e a CUT discordam desse entendimento da empresa, pois todas as demais empresas instaladas no setor industrial utilizam transporte próprio para seus funcionários;

Além disso, é publico e notório que o transporte coletivo é de péssima qualidade na cidade, sendo que o serviço intermunicipal entre Porto Velho e Candeias é uma verdadeira calamidade pública, com ônibus velhos, quantidade insuficiente e horários incertos, situação que obriga cerca de 90% dos empregados a irem de moto, carro próprio ou carona. Outra reclamação é que o ônibus raramente entra no setor industrial, sendo que nos dias de chuva quem se arrisca a utilizar esse serviço chega ao trabalho todo molhado. Ficou acertado de se fazer um estudo conjunto, a empresa e o sindicato, com base em informações das prefeituras, dos quadros de horários e quantidades de ônibus, além de verificação direta nos pontos de ônibus.

AMEAÇAS

A direção da unidade reuniu alguns trabalhadores que considera como líderes, convocando-os abertamente na frente de todos os demais funcionários, o que causou um receio generalizado. Durante a reunião com os supostos líderes, os dirigentes da Escola SENAI-CETEM "alertaram" que os três estavam ficando expostos perante à diretoria do SENAI e que seria "muito fácil para a empresa fazer cortes de funcionários no futuro e incluí-los daqui há alguns meses, sendo que ninguém ligaria tal medida com a situação atual'. O presidente da CUT lamentou a atitude dos dirigentes da Escola e alertou: "Podem ficar absolutamente tranquilos, pois nos próximos anos a CUT e o SENALBA vão se lembrar desses fatos, inclusive porque têm como prová-los".

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