É necessário que os empresários conheçam as regras e se apressem com os projetos para pleitear os recursos”
Articulações do governador Confúcio Moura e representantes do BNDES, em Brasília, garantiram do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social uma linha de crédito de até 500 mil reais para investimentos e outros 500 mil para capital de giro para empresas afetadas pela enchente do Rio Madeira.
A ação integra o Plano de Reconstrução do pós- cheia, iniciativa do governo de Rondônia, que recebeu a adesão de mais de 100 entidades governamentais e não governamentais, em duas etapas de debates que renderam 171 propostas e originaram 54 projetos a serem executados, com a participação de aproximadamente 250 pessoas.
Confúcio fez o anúncio da linha de crédito nesta terça-feira, 20, durante a Agir – Agenda Integrada de Resultados, reunião que ocorre mensalmente com a presença do Governador, secretários de Estado e gerentes dos Projetos Prioritários, para prestação de contas das metas traçadas pelo governo, por meio do planejamento estratégico.
IMG_3524O financiamento do BNDES tem origem no PER – Programa Especial de Reconstrução – redistribuído por meio de agentes financeiros como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, e outros bancos. Todos os bancos oficiais dispõem deste recurso, sem limite, disse Confúcio aos secretários.
“Os bancos oficiais já me procuraram e disponibilizaram a linha de crédito para todos os empresários de Rondônia de todas as cidades, atingidas ou não”, ressaltou o governador. O capital será disponibilizado, de acordo com o cadastro da empresa a partir de duas formas de pagamento.
O prazo para pagamento para o capital de giro é de 10 anos, com dois anos de carência. Já a linha de crédito para investimento, também no valor de 500 mil reais, quem tomar o empréstimo, tem cinco anos para pagar.
“Um bom dinheiro com uma parcela de longo prazo. Dá pra movimentar a economia do Estado, para modernizar as lojas, as empresas, as indústrias”.
O governador disse que é interessante que essa conquista seja divulgada, com amplo apoio da mídia. Ele considera que “é fundamental que os empresários tomem ciência dos financiamentos disponíveis para o reaquecimento da economia e se apressem”.
Depois que o decreto de calamidade pública vencer, todos estes benefícios prescrevem. “Na atual situação que o Estado vive, esperar quinze dias é muito. Uma semana é muito tempo”, ressaltou o governador.