O evento do Governo do Estado para discutir o Plano Integrado de Reconstrução e Prevenção de Desastres em Rondônia, coordenado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (Seae), reuniu mais de 300 participantes nas dependências do Rondon Palace Hotel, foi marcado pela assinatura de um convênio entre o Governo e o Banco da Amazônia no valor de 360 milhões de reais para atender aos produtores rurais, do programa da agricultura familiar e empresas instaladas em municípios em estado de emergência ou calamidade pública.
O governador Confúcio Moura, após a assinatura do convênio com o Banco da Amazônia disse que vai a Brasília, para pedir o refinanciamento de dívidas e alargamento dos prazos de pagamentos de dívidas do Estado e das empresas, para que o dinheiro possa circular no Estado. Confúcio quer propor também aos bancos para que participem também desta empreitada, favorecendo aos credores – pessoas físicas - as mesmas facilidades.
No convênio assinado entre as duas entidades, está a renegociação e prorrogação de dívidas, de forma diferenciada, de acordo com cada caso. Viabilizar a carência para pagamento dos contratos vencidos (custeio e investimento) vencidas a partir de 1° de janeiro do ano passado e a vencer em 2014 e também a disponibilização de linhas de crédito para investimentos em máquinas, equipamentos, implementos agropecuários e custeio para recuperação de propriedades rurais, com juros abaixo do mercado.
O evento programado para 200 pessoas atraiu cerca de 300. À tarde, mais de 100 participantes formaram os cinco eixos de trabalho, onde muitas propostas foram analisadas nas áreas de meio ambiente, saúde, inclusão social, infraestrutura e estrutura organizacional. A estimativa da coordenação é de que sejam captadas mais de 200 propostas que serão devidamente tabuladas e encaminhadas à presidente Dilma Roussef no máximo em dez dias. Segundo a responsável pela coordenação do evento, Rosana Cristina, da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos (Seae), o assunto requer urgência, por se tratar de calamidade pública, por isso deverá em poucos dias estar nas mãos das autoridades federais, mas que antes de seguirem para as esferas superiores precisam ser unificadas.