Semusa elabora Plano de Contingência para evitar doenças transmitidas pela água

Semusa elabora Plano de Contingência para evitar doenças transmitidas pela água

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Foto: Divulgação

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Onze unidades de saúde alagadas com água até o ar-condicionado, 12 bairros debaixo d'água, cerca de seis mil famílias atingidas (entre as que foram retiradas pela Defesa Civil e as que saíram por conta própria), 22 vias interditadas, fechamento de todos os poços da antiga sede do distrito de Jacy-Paraná, além do prejuízo avaliado em mais de R$ 1 bilhão. Essas são apenas algumas das consequências provocadas pela enchente deste ano do rio Madeira, o maior desastre natural da história de Porto velho.
Baseado nesses números que são atualizados todos os dias, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) elaborou um Plano de Contingência para evitar a proliferação de doenças transmitidas por veiculação hídrica (por meio da água). A estratégia foi apresentada esta semana ao prefeito Mauro Nazif, pelo secretário da Semusa, Domingos Sávio. Para ele, o envolvimento da população é de primordial importância para que a situação não saia do controle.
Foram registrados até agora 18 casos de dengue, só neste mês. “Desde o final do ano passado a Semusa trabalha para evitar a ocorrência de epidemias de dengue e malária no município. E todo esse empenho foi recompensado quando olhamos os números. A tão anunciada epidemia de dengue e malária, que todo mundo falava que ia acontecer, não aconteceu. E a situação hoje piora a cada dia porque o rio não para de subir. Mas com o apoio do Governo Federal e do Governo do Estado, estamos conseguindo manter a situação sob controle, mas a população precisa ajudar também com atitude simples como, por exemplo, não entrar em contato com a água do rio que está contaminada, para evitar alguma doença”, pediu.
Também já foram confirmados pela Semusa, 17 casos de leptospirose dos 63 que estavam sendo investigados. Outra constatação é a ocorrência com mais frequência dos ataques de animais peçonhentos, como cobras escorpiões e aranhas. De janeiro a março já são 43 registros, sendo que 26 foram picadas de cobras (60,46%). A maior incidência foi em fevereiro quando aconteceram 22 ataque (14 são referente a picadas de cobra).
Limpeza geral
O secretário também confirmou que uma força tarefa ganhará as ruas da capital e dos distritos nos próximos dias para fazer uma “faxina” geral na cidade. O trabalho será realizado de casa em casa, com atenção especial nos 12 bairros que estão alagados. O trabalho terá o apoio da Secretaria Municipal de Obras (Semob) e da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), que ficarão responsáveis pelo recolhimento do lixo. “Vamos limpar todos os reservatórios existentes na cidade. Caixas d'águas, bacias, potes, não interessa o que tem dentro da casa, vamos entrar e limpar. Também vamos ensinar a população como usar os produtos químicos, porque não adianta distribuir hipoclorito de sódio e o povo não saber como usar. Será um trabalho prático feito casa a casa. As equipes de educação em saúde irão para os distritos para ficar 10 dias e trabalhar em todas as casas. Vamos também limpar todos os abrigos”, disse o secretário.
Todo essa mobilização, de acordo com o que afirmou o secretário, é necessária para evitar o pior quando as águas do rio Madeira começarem a baixar que, de acordo com o Serviço de Proteção da Amazônia (Sipam) deve ocorrer a partir da segunda quinzena de abril. A preocupação maior é com um possível aumento dos casos de malária e dengue, por causa da formação de poças por causa da água acumulada e também da quantidade de lixo (garrafa PTE, tampa de refrigerante e outros recipientes) propício a proliferação do anofelino, mosquito transmissor da malária, e do aedes aegypti, que transmite a dengue.
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