CHEIA - Decretada calamidade pública na capital e 14 distritos estão atingidos
Foto: Divulgação
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Com base nos dados da Coordenadoria da Defesa Civil Municipal, o prefeito Mauro Nazif decretou nesta quinta-feira (27) estado de calamidade pública em Porto Velho. De acordo com os números passados pelo coronel José Pimentel, da Defesa Civil, são cerca de 2.300 família afetadas pela cheias do rio Madeira, que dá margem à aproximadamente 10 mil pessoas desabrigadas tanto na Capital quanto em 14 distritos atingidos.
A Agência Nacional de Águas (ANA) já havia divulgado a aferição na manhã de hoje que a cota do nível do rio Madeira em Porto Velho atingiu 18,60m, o que dá a curiosa marca de um aumento de cerca de 8 centímetros a cada 24 horas – dentro da média esperada nos último 10 dias. É esperado que agora em março a cota atinja a histórica marca de 19,20m.
O nível registrado no ano de 1997, considerada a maior cheia do rio Madeira, foi de 17,52m, marca essa que já ficou para trás com a diferença de mais de um metro em comparação com o dado de hoje.
Em Porto Velho são 24 abrigos públicos – entre escola e paróquias – que estão dando suporte e abrigo para 1.050 pessoas.
A prefeitura só pôde decretar o estado de Calamidade Pública depois que atingiu uma normativa do Ministério da Integração Nacional, que faz cinco exigências criteriosas, que inclui prejuízo na ordem de R$ 250 milhões a empresas consideradas particulares; R$ 85 milhões no setor público (como aquisição de alimentos, medicamentos, água potável, agasalhos, material de higiene, colchões e até barracas), dificuldades para implementar ações humanitárias e também desastres ambientais.
A previsão do Sistema de Proteção e Monitoramento da Amazônia (Sipam) é que as chuvas ocorram ainda intensas durante março com a vazante somente na segunda quinzena de abril.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!