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Unidade Naval de Saúde do Governo de Rondônia já está em construção
Barco vai percorrer os Rios Mamoré e Guaporé atendendo populações ribeirinhas do Brasil e da Bolívia
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Foto: Divulgação
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No encontro com o chefe da Casa Militar, major Maurício Gualberto e major Paulo Nery, coordenador estadual da Operação Aciso, o empresário destacou as potencialidades do barco que não tem similar nos rios da Amazônia. Segundo ele, o departamento de engenharia naval fez algumas modificações arquitetônicas no projeto original para melhor aproveitamento de espaços e segurança da embarcação, que tem três pavimentos. Um destinado à saúde e outro para documentação e cidadania. O terceiro é para cozinha, alojamentos e áreas de serviço. O motor é de 300 hp. A entrega está prevista para final de março do próximo ano.
Nos próximos dias deverá ser feita uma apresentação de todo o projeto para o governador Confúcio Moura. “O governador está muito interessado nesta embarcação, especialmente pela importância do trabalho que será desenvolvido através dela”, observou o secretário chefe da Casa Militar. As populações residentes ao longo dos rios Mamoré e Guaporé, desde Pimenteiras a Guajará Mirim serão os alvos principais da Unidade Naval. O atendimento será franqueado também aos moradores do lado boliviano.
Atendimento Binacional
Devido a acordos existentes entre Brasil e Bolívia, a mesma assistência prestada aos brasileiros também é devida ao vizinho boliviano. O coordenador da Operação Aciso, da Casa Militar, órgão ao qual a unidade ficará subordinada, explicou que o SUS (Sistema Único de Saúde), que terá participação através do Ministério da Saúde, é universal e que não pode deixar de atender aos bolivianos que vivem na fronteira com o Brasil. “Sabemos que por lá também há uma grande necessidade de assistência e por isso precisamos ser solidários aos nossos irmãos”.
Em recente reunião com o governador do Beni, Carmelo Lenz e o prefeito de Guayaramerim, Alexsander Madonado, o governador Confúcio Moura anunciou a construção da Unidade Naval de Saúde e Cidadania e afirmou que ela vai servir aos moradores dos dois países, podendo inclusive ter pessoal da área de saúde de ambos os lados, trabalhando em regime de revezamento.
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