Governador faz visita surpresa para conferir atendimento no João Paulo II

Da Redação

22 de Outubro de 2013 às 14:36

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Governador faz visita surpresa para conferir atendimento no João Paulo II

Foto: Divulgação

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Apesar de pesquisa encomendada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ter apontado redução de 70 para 35% do índice de críticas no Pronto Socorro João Paulo II, em Porto Velho, o governador Confúcio Moura realizou na manhã desta terça-feira (22) visita surpresa à unidade médica referência no atendimento médico emergencial. Ele chegou ao hospital por volta das 7h, quando era servido o café da manhã, acompanhado do suplente de senador, Tomás Correia, surpreendendo servidores, inclusive o diretor-geral, coronel Carlos Caieiro, conversando com pacientes e acompanhantes, que destacaram a iniciativa por dar oportunidade para cada um expor as necessidades prementes.

O governador ouviu atentamente as reclamações dos pacientes, muitos do interior do Estado, a exemplo de José Paulo, do município de Santa Luzia do Oeste, que desde a última quarta-feira está internado após sofrer quatro infartos e dois Acidentes Vasculares Cerebral (AVCs); e Joaquim da Silva, de Ji-Paraná, que apresenta quadro renal crônico. A cada reclamação o governador solicitava imediata solução aos órgãos competentes, a exemplo da Superintendência de Gestão de Suprimentos, Logística e Gastos Públicos Essenciais (Sugespe), designada para melhorar as condições do banheiro de uma das enfermarias. Na mesma enfermaria houve reclamações também quanto ao calor. O diretor Caieiro explicou que se deve ao fato de uma das centrais de ar condicionado estar em manutenção.

“A visita do governador é importante para a gente falar as necessidades e para ele mesmo ver o que falta”, disse Maria das Neves, 63 anos, hospitalizada desde sábado com um quadro de infecção.

“Fiz esta visita de surpresa para verificar as condições do João Paulo II, que todos sabem ser um hospital que atende não somente aos pacientes de Rondônia, mas também dos Estados vizinhos, Acre e do Amazonas”, disse o governador, ressaltando que o quadro da saúde já apresenta sensível melhora, embora haja necessidade de mais investimentos, a exemplo da construção de um novo pronto socorro com 308 leitos, 272 a mais que o João Paulo II, além de 58 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs). “Saímos do quadro grave para razoável. É preciso muito mais”, reforçou.

A nova unidade médica da Capital está em processo de licitação, e conforme o superintendente estadual de Licitações, Márcio Gabriel, encontra-se na fase de recursos e contra-razões uma vez que das quatro empresas que estavam concorrendo uma delas, a de Brasília, foi considerada inabilitada por não comprovar experiência nesse tipo de construção, e agora tem 10 dias úteis para contra argumentar. Duas empresas de Porto Velho e uma do Acre continuam no páreo.

“Como governador e médico tenho que dar resposta à população, garantindo conforto aos pacientes. Esse hospital é necessário e depois da licitação só vai depender do empenho da empresa vencedora para concluir a obra em um ano”, afirmou Confúcio Moura, citando que é necessário também reconhecer o esforço de toda equipe, desde médicos, enfermeiros, técnicos e demais servidores, para promover atendimento humanizado, enfrentando situações adversas.

O projeto da nova unidade, no valor de R$900 mil reais foi custeado pela Energia Sustentável do Brasil, que constrói a Usina de Jirau. O investimento para a construção está estimado em R$ 50 milhões do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$50 milhões de parceria-público-privada para equipamentos. O Hospital de Urgência e Emergência será construído nas proximidades do Hospital de Base, compondo um Complexo de Saúde, formado também pelo Hospital Infantil Cosme e Damião, o Hospital de Atendimento ao Câncer, o Centro de Diagnóstico por Imagem, a Fundação de Hematologia de Rondônia (Fhemeron) e a Policlínica Oswaldo Cruz, que terá a nova estrutura inaugurada em dezembro.

A proposta do governador, em aproximar todas as unidades de saúde, é facilitar o atendimento à população, evitando deslocamento a outras unidades de atendimento especializado.

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