Cai ainda mais o endividamento das famílias de Porto Velho em agosto
Foto: Divulgação
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MENOR PATAMAR- Com queda pelo segundo mês consecutivo o endividamento das famílias chega ao patamar mais baixo nos últimos doze meses.
Depois de ter alcançado, em julho, o menor patamar de endividamento do ano, em agosto, houve uma nova diminuição do percentual de famílias com dívidas que caiu de 62,0% para os atuais 60,5%, ou seja, uma nova queda de -2,4% o que fez cair o número de famílias endividadas dos 73.800 para 72.062 famílias endividadas. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO em parceria com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, que, aponta também uma queda das contas em atraso que eram 14,7% em julho e, agora, são 14,6%, uma queda -0,7%. As famílias que não tem condições de pagar suas contas tiveram uma enorme diminuição com uma queda de -22,7% saindo dos 4,4% de julho para os 3,4%, o menor patamar em um ano. O tempo médio com pagamento em atraso em Porto Velho que era, em julho, de 68 dias seguiu a tendência geral de queda sendo, em agosto, de 55 dias e o tempo médio de comprometimento com dívidas, que, em Porto Velho, em julho, foi de 6,5 meses, porém, contrariou a tendência subindo para 7,1 meses. Segundo o presidente da FECOMÉRCIO/RO, Raniery Coelho, a nov queda do endividamento das famílias de Porto Velho demonstra que as famílias de Porto Velho se comportam de forma responsável e procuram equilibrar suas contas. Ainda assim, e mesmo em face da elevação do custo do crédito, como a intenção de consumo de Porto Velho continua mais elevada que a nacional, “Mantemos um certo otimismo em relação ao aquecimento do comércio levando em conta que nos aproximamos do final do ano quando as vendas sempre se elevam”. Para ele, “O consumo deve se elevar um pouco de qualquer modo, porém, ainda dependemos muito da conjuntura nacional e das políticas públicas de estímulo ao consumo para que a atividade econômica volte a se acelerar”.
Síntese dos resultados Julho/Agosto 2013 (Em %)
|
Julho |
Agosto |
Variação %
|
Total de Endividados |
62,0 |
60,5 |
-2,4 |
Dívidas ou Contas em Atrasos |
14,7 |
14,6 |
-0,7 |
Não Terão Condições de Pagar |
4,4 |
3,4 |
-22,7 |
Em agosto de 2013 o percentual de famílias que se consideram muito endividadas caiu de 2,8%, em julho, para 1,8¨% já as que se consideram mais ou menos endividadas permaneceram no patamar de 19,7%, as famílias que se dizem pouco endividadas caíram um pouco de 39,6% para 39%, as que não tinham dívidas são 39,5%. As famílias com as contas atrasadas com até 30 dias de atraso são, em agosto, 34,1%, as que tem dívidas entre 30 e 90 dias que representam 30,6% e as com atraso acima de 90 dias perfazem 35,3%. A parcela da renda comprometida com dívidas que, em julho, era de 27,5%, agora, passou a ser de 30,5%. O nível de renda das famílias com comprometimento de mais de 50% da renda foi de 19%. Entre 11 e 50% estão comprometidas as rendas de 62,8% das famílias e 19% tem um comprometimento abaixo de 10% em setembro de 2012. Os cartões de crédito, responsáveis por 48,8% das dividas voltaram a ser a maior fonte de endividamento seguidos dos carnês, com 38,5% e o financiamento de veículos deu um salto dos 12,2% de julho para 21,8% em agosto. Destacam-se ainda como fontes de endividamento o crédito pessoal, com 9,7% e o crédito consignado, com 7,4%.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!