Uma resposta contrária ou mesmo nenhuma resposta a ser emitida pela Eletrobrás Nacional vai provocar a continuidade do bloqueio do prédio e os funcionários que ali se encontram permanecerão retidos.
Foto: Divulgação
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Cerca de 200 funcionários da Eletrobrás Distribuição Rondônia se encontram presos ainda nas dependências do prédio, localizado na Avenida Migrantes, setor Industrial, zona Norte de Porto Velho, desde a manhã desta terça-feira (27) quando uma boa parte de manifestantes, que integram o Grito da Terra 2013 – aproximadamente cinco mil pessoas - tomaram todo o perímetro interno impedindo a entrada e saída de qualquer pessoa como forma de protesto para que a diretoria da companhia tome ciência das reivindicações e apresente uma solução para uma série de problemas relativos ao cumprimento de programas de beneficiamento de energia elétrica para comunidades rurais localizadas em distritos e alguns municípios ao longo da BR 364.
De acordo com a assessoria de comunicação da FETAGRO (Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia), que organiza o manifesto Grito da Terra 2013, com apoio da CUT-RO, foi realizada uma reunião pela manhã com a direção da Eletrobrás Distribuição Rondônia, porém não rendeu o esperado. Lideranças aguardam uma resposta agora da Eletrobrás Nacional até às 18h para tomar as providências necessárias, caso bata com as reivindicações apresentadas pela comissão dos manifestantes.
Uma resposta contrária ou mesmo nenhuma resposta a ser emitida pela Eletrobrás Nacional vai provocar a continuidade do bloqueio do prédio e os funcionários que ali se encontram permanecerão retidos.
Sabe-se que 15 funcionários com problemas de saúde foram liberados para sair. Consta que o resto dos funcionários estão sitiados ainda e ficaram sem almoçar. A situação é de tensão na área.
No local material para barracas e alguns banheiros químicos foram montados para dar suporte as pessoas que ali estão e que já manifestaram permanecer o tempo necessário até conseguirem uma solução satisfatória às famílias que precisam dos programas de fornecimento de energia elétrica, como "Luz Para Todos".
Policiais militares estão na área para controlar a situação e já se espalham em alguns pontos do perímetro fora do prédio observando toda movimentação.
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