Intenção de consumo de Porto Velho é 3,8% maior que a nacional
Foto: Divulgação
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A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das famílias de Porto Velho, no mês de julho, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, revela que a intenção de consumo das famílias de Porto Velho depois de ter crescido dos 127,6 pontos, em maio, para 131,1 pontos, em junho, teve uma queda, em julho, de -1,1%, estando, agora, em 129,7 pontos mesmo assim é 3,8% acima para da intenção de consumo nacional que foi de 124,9 pontos em julho. Entre os sete itens pesquisados quatro tiveram um desempenho positivo, embora de com percentuais bem pequenos com destaque para o Acesso à Credito que teve uma melhoria de 2,9%. Já os destaques negativos foram na Perspectiva Profissional (-6,1%) e Nível de Consumo Atual (-4,7%).
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE PORTO VELHO- Junho de 2013
INDICE |
Maio |
Junho |
Julho |
Variação% Junho/Julho |
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS |
127,6 |
131,1 |
129,7 |
-1,1 |
Emprego Atual |
138,3 |
137,3 |
137,4 |
0,1 |
Perspectiva Profissional |
144,4 |
144,6 |
135,8 |
-6,1 |
Renda Atual |
142,4 |
146,1 |
148,3 |
1,5 |
Acesso à Credito |
137,2 |
139,9 |
143,9 |
2,9 |
Nível de Consumo Atual |
96,8 |
104,4 |
99,5 |
-4,7 |
Perspectiva de Consumo |
118,2 |
118,4 |
114,7 |
-3,1 |
Momento para Duráveis |
116,2 |
126,8 |
128,1 |
1,0 |
Fonte: CNC/Fecomércio-Pesquisa Direta
Os dados da pesquisa de Intenção de Consumo de Porto Velho revelam que, apesar do endividamento ter diminuido, e o acesso ao crédito ter aumentado a queda na intenção de consumo das famílias de Porto Velho, que foi menor do que a tendência nacional, caiu, principalmente, dado as perspectivas de emprego e de consumo futuro aliado a uma estabilização do nível de emprego o que acabou por impactar negativamente no Índice de Confiança do Empresário do Comércio-ICEC que teve também uma queda de
-10,7%, pois, em junho, estava em 132,2 pontos caindo para os atuais 118,1 pontos, o que revela uma significativa mudança em relação ao aumento das atividades econômicas no segundo semestre que os empresários esperavam antes ter um desempenho muito melhor.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araújo Coelho, “De qualquer forma, apesar dos dados não serem os esperados, a diminuição do endividamento e o fato da intenção de consumo se manter ainda muito positiva e maior que a nacional ainda são sinais animadores, mas, é evidente que passamos a depender mais de medidas governamentais para retomar o dinamismo da atividade econômica”. Os resultados de junho também ainda refletem parte das paralisações por causa das manifestações de ruas de junho e seus reflexos políticos, bem como o comportamento da inflação. É de se esperar que, com o aumento da taxa de juros e o recrudescimento da inflação que já são apontados por alguns índices, o mercado leve uns dois ou três meses para se aquecer. Ainda assim a Divisão Econômica da Fecomércio/RO estima que o crescimento do varejo deve se situar me torno de 6,5 a 7,5,% maior este ano em relação à 2012.
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