Motociclista vítima de acidente com carro da Semusa alega descaso de envolvidos

Motociclista vítima de acidente com carro da Semusa alega descaso de envolvidos

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Foto: Divulgação

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Vítima de um acidente de trânsito ocorrido no último dia
09 de maio, na Rua Venezuela, região central de Porto Velho, onde uma camionete da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) atingiu a motocicleta que pilotava, Francis Willian, de 23 anos afirma que ao contrário do que ficou combinado com os causadores do acidente, ou seja, a assistência médica necessária, o rapaz teria ficado oito dias “jogado” nos corredores do Pronto Socorro João Paulo II sem que qualquer uma das partes envolvidas no acidente prestasse auxílio.
O fato é que, no dia do acidente, dentro da camionete como carona estava o atual secretário Municipal de Saúde, médico Macário Barros que prometeu toda a assistência médica para a vítima. Dirigindo a camionete estava o chefe da Divisão de Transportes da Semusa, Claudemir Nascimento de Souza. Segundo Willian, em nenhum momento desde o dia em que foi internado no João Paulo II ele teria recebido a ajuda do secretário e do motorista.
“Eu fiquei oito dias no João Paulo II sem necessidade já que a cirurgia que fiz para a colocação de uma placa de platina no meu maxilar seria realizada no Hospital de Base. Como só existe um lugar aqui em Porto Velho que faz raio-x de maxilar eu tive que pagar do meu próprio bolso, assim como todo o medicamento também. Quando liguei para esse Claudemir ele de forma muito ignorante usou palavrões para dizer que não me daria dinheiro nenhum. Eu não quero dinheiro de ninguém, quero apenas que paguem pelo prejuízo que estou tomando já que o erro foi deles”, declara a vítima que no acidente tbm quebrou um osso do pé.
O rapaz também se diz prejudicado quanto ao seu trabalho. Willian explica que no dia do acidente saía do exame demissional, pois teria recebido uma proposta de trabalho melhor e estava deixando o emprego antigo. A motocicleta que pilotava, segundo ele, também seria outro prejuízo que acabou sendo arcado pelo amigo, proprietário da moto.
“Estava tudo certo para eu começar no novo trabalho, mas por causa do acidente perdi a vaga que era minha. Estou desempregado e ainda tenho que ouvir insultos de gente que não cumpre com o que diz”, declara.
Estudando em uma faculdade de Porto Velho como bolsista do FIES, o rapaz também teme perder a bolsa já que devido ao acidente teve que se afastar da sala de aula. “Terei que refazer essas matérias que provavelmente perderei, e o FIES é assim, você estuda agora para pagar depois que se formar. Vai ser um gasto ainda maior eu ter que refazer as matérias que perdi durante esse período que não pude assistir às aulas”.
O rapaz informou ainda que irá entrar na justiça para reaver os prejuízos, mas que só resolveu tomar essa atitude pela falta de educação e de palavra dos envolvidos no acidente. “Não precisava disso, mas também não vou admitir ser tratado dessa maneira. Sendo assim, eu vou atrás dos meus direitos”, avisa.

Semusa

Em contato com a Semusa, o chefe da Divisão de Transportes, Claudemir Nascimento de Souza contou outra versão dos acontecimentos. Segundo ele, nem o rapaz nem qualquer membro da família chegou a procurá-lo para ressarcimento de despesas comprovadas.

 "A única coisa que esse rapaz me pediu foi dinheiro, uma quantia de duzentos reais, mas eu disse que ele teria que me apresentar os comprovantes dos gastos, pois eu não posso simplesmente tirar dinheiro assim e entregar sem saber se de fato foi usado para essa finalidade. Ao contrário do que ele relatou, nós prestamos toda a assistência sim. No dia do acidente chamamos imediatamente uma unidade do Samu, e eu mandei consertar a moto dele, e isso eu tenho como comprovar. Muito estranho ele não lembrar disso, pois eu tenho nota que comprova o valor do serviço feito na moto. E mais entranho ainda é esse rapaz procurar a imprensa só agora, depois de um mês do acidente só porque me neguei a dar dinheiro pra ele sem um comprovante que me provasse que ele realmente teve despesas. Se ele tiver as receitas de medicamentos, o exame que ele fez, enfim, que venha aqui e nós faremos o acerto, sem isso eu não vou dar dinheiro mesmo. Que ele então procure os direitos dele, pois o que tínhamos que fazer para ajudá-lo nós fizemos e ainda podemos fazer, mas desde que seja tudo bem esclarecido", declarou Souza que nega ter tratado o rapaz com desrespeito.

 
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