Petistas tentam desviar foco de denúncias acusando os outros
Foto: Divulgação
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Ação isolada
Parte da própria secretária de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), Nanci Rodrigues, a iniciativa de intervir no problema da FIERO. Fontes palacianas informaram que o governador Confúcio Moura estaria irritado com a atitude de Nanci em “se meter em assuntos que não dizem respeito a sua pasta”.
Nas bancas
E já está nas bancas a 14ª edição da revista Painel Político. Na capa, “O golpe do Baú”. Os bastidores dos problemas da FIERO. Imperdível.
Abrindo
Na última coluna havíamos feito um breve retrospecto da desastrosa gestão petista na capital. Os petistas, é claro, contra-atacaram, alegando, entre outras coisas que “Roberto não é o PT”. Pois eu discordo plenamente dessa afirmação, como também discordo das alegações de que “o PT foi o partido que mais combateu a corrupção”. Essa é uma afirmação mentirosa, assim como as demais afirmações sobre a legenda. E vou explicar.
Papo-furado
Na verdade o PT reuniu a militância após o terremoto causado pelas denúncias do esquema conhecido como “mensalão”, que já condenou (mas ainda não mandou para a cadeia) grande parte dos envolvidos. O “novo PT” construído para a eleição do Lula, que tinha como expoentes José Dirceu, Antônio Palocci, Luis Gushiken, Aloísio Mercadante e outros, se tornou um grande PMDB, e consegue ser bem pior que os Democratas e Tucanos juntos. O PT para justificar seus erros, contra-ataca falando de “mensalão tucano”, “esquemas da filha de Alckimin” e por aí vai. Esse é um discurso de quadrilha, ou seja, “se nós roubamos, eles roubaram primeiro”.
Porém
Não foi esse o discurso vendido pelo PT desde sua fundação, que contou com o apoio de intectuais como o próprio FHC, Ruth Cardoso, Paulo Freire e outros apoiadores que depois idealizariam e criariam o PSDB. O PT sempre vendeu o discurso de honestidade, de mudança na política e principalmente o de que faria a diferença. Não fez. Fez pior. Teve prefeitos assassinados (Celso Daniel - jan 2002 e Toninho do PT – Set 2001) em circunstâncias misteriosas, teve pagamento de propina a parlamentares (mensalão), aluguel de mansão para reuniões e festas (que derrubou Antônio Palocci), apadrinhamentos, enriquecimento no mínimo suspeito do ex-limpador de cocô no zoológico de São Paulo, Lulinha (filho do ex-presidente Lula), acobertamento dos rolos de Daniel Dantas (caso Brasil Telecom), e inúmeras outras denúncias.
Desviando o foco
Mas a culpa nunca é do PT e sim “de indivíduos”. Pois não é. Esse discurso de “1,5 milhão de filiados difícil de controlar” não funciona, não com o PT. O partido funciona na coletividade, todos sabem o que todos fazem. Dentro do PT tudo é planejado, votado, aprovado pela maioria. É evidente que a cúpula sabe de absolutamente tudo e a base só sabe o que lhes é permitido. O tal “combate a corrupção” não é mérito do PT, é mérito da imprensa, acusada pelos petistas de ser “golpista”. Se mostrar a verdade é ser golpista, então somos culpados. Foi a partir de denúncias da imprensa e de insatisfeitos (que foram tirados dos esquemas para entrada de novos participantes) que a Polícia Federal e Ministério Público passaram a agir. Posso garantir que nunca partiu do Planalto uma ordem direta do tipo “vamos combater a corrupção”!. Isso é balela. É mais fácil culpar os outros que assumir os próprios erros.
Portanto
A conslusão que chegamos é a mesma que qualquer pessoa chega ao acompanhar o cotidiano político do País, o PT nada mais é que uma legenda como qualquer outra. Só que tenta vender o que não é, um partido de pessoas comprometidas com o social. Exemplo disso é a dificuldade que os próprios petistas tem em punir suas ovelhas negras. O argumento de que “não tem condenação judicial transitado em julgado” não funciona. Conheço centenas de ladrões que não tem condenação e nem por isso estão soltos. Aguardam o julgamento atrás das grades. O mínimo que o PT deveria ter feito era expurgar de suas fileiras os que foram acusados de corrupção.
Social
Os petistas também afirmam que “o PT tirou milhões da miséria”. Não tirou coisa nenhuma. Os programas sociais do PT são um engodo. Para comprovar isso basta ir visitar uma casa dos programas federais. São cubículos amontoados, construídos com material de terceira. Se for fazer um levantamento nos primeiros residenciais entregues pela prefeitura de Porto Velho, vamos constatar que grande parte das casas foram entregues a filiados ou a apadrinhados. E mais, esses programas em andamento, como Bolsa-Família e outros já existiam, só que ao invés de dar dinheiro, os governos anteriores entregavam cestas básicas, vale-gás, e outros que foram reunidos em um só. Os investimentos no social não são feitos porque o “governo Dilma” é bonzinho. Essa é uma exigência global, do modelo capitalista ao qual estamos atrelados. A indústria precisa de consumidores e um país de miseráveis não compra. Essa é uma tendência mundial dos emergentes. Juntos com o Brasil, nesse mesmo modelo temos a China, Rússia e Índia.
Desastre
O PT não soube administrar Porto Velho. Não foi Roberto, foi o PT. O partido em outros tempos teria se manifestado contra a gestão de Sobrinho publicamente, e até o expulsado, mesmo ele sendo prefeito. Mas não o fez por fisiologismo, por causa da receita. Para quem não sabe, os filiados do PT disponibilizam parte de seus salários para o partido, cerca de 10 a 30%. Se expulsassem Roberto essa receita seria prejudicada, sem contar que seria uma confissão de culpa, de que a legenda era de fato incompetente para gerir uma cidade. De fato existem pessoas competentes dentro do partido e como eles sempre gostam de citar os irmãos Jorge e Tião Viana como “modelos de gestão” vamos falar deles.
No Acre
Rio Branco é a maior cidade. Podemos dizer que Rio Branco é uma “cidade estado”, já que os demais municípios são pequenos, alguns tão pequenos que tem duas ou três ruas. Isso quer dizer que, praticamente todos os recursos do Estado foram aplicados na capital. Outro diferencial é que o PT do Acre se preparou e fez planejamento para 20 anos. O PT de Rondônia sequer sabia o que estava fazendo quando Roberto ganhou a prefeitura. A coisa foi tão absurda que o próprio PT só acreditou na eleição de Sobrinho quando ele foi para o segundo turno. Portanto, não tinham planejamento algum. Pior foi o deslumbramento com cargos e a entrega total da cidade sem o menor critério de exigência para as usinas.
Com o PT
Nós perdemos recursos do PAC (Porto Velho foi a capital que mais recebeu proporcionalmente) por culpa da gestão de Roberto, estamos com problemas sérios por causa das usinas (desbarrancamento das margens do Madeira, aumento da prostituição nos distritos, desemprego, estagnação econômica e uma cidade sem nenhuma infra estrutura), além de uma série de obras inacabadas por não cumprimento de contratos ou contratos mal feitos, buracos, lama, sujeira e a pecha de ser de longe, a capital mais feia do País, quando deveria ser exatamente o contrário.
Fechando
A cidade de Cacoal, que também está sendo administrada pelo PT está uma buraqueira só. O prefeito, Padre Franco, não consegue avançar um palmo. Mas os petistas vão dizer “ele foi reeleito”, de fato foi, mas não graças ao PT e sim ao trabalho do professor Francisco Xavier, ex-petista que coordenou a campanha de Franco e conseguiu reverter os índices. Jaru que agora também está sendo administrada pela professora Sônia já começa cambaleando no critério nepotismo. Um de seus primeiros atos foi a nomeação de seu marido para o primeiros escalão da prefeitura. Mas aí os petistas vão dizer, “por que você não fala dos outros partidos?”. Já respondo antecipadamente, “porque os outros partidos nunca venderam honestidade, nunca disseram que fariam mudanças, nunca enganaram ninguém”. A coisa é tão séria que até a classe empresarial, arisca por natureza, se deixou levar pelo PT no passado. Hoje em dia eles não querem nem ver os petistas pela frente.
Cá entre nós
Harlen Shake é engraçado, vale como protesto, mas falanso sério, melhor mesmo seria a população começar a frequentar a Câmara de Vereadores e cobrar deles um posicionamento concreto a respeito das ações municipais. Também seria válido começar a protestar na frente da casa do prefeito e em frente a prefeitura. Um dos maiores problemas do Brasil é levar tudo na brincadeira. Até mesmo as coisas sérias. É por causa dessa permissividade e letargia que políticos mal intencionados deitam e rolam.
Na UTI
O deputado Marcos Feliciano, presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados ainda não entendeu que não vai conseguir se manter no cargo. O desgaste é tão grande que não dá para entender esse apego todo.
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Ansiedade é mais comum que déficit de atenção em crianças
A ansiedade é o transtorno mais comum em crianças, sendo duas vezes mais frequente que o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e que o autismo, tanto de forma isolada ou em conjunto. E vem aparecendo cada vez mais cedo, de acordo com o psiquiatra Fábio Barbirato, coordenador dos departamentos de Psiquiatria Infantil da Santa Casa de Misericórdia e da Associação de Psiquiatria do Rio de Janeiro. Segundo ele, a Academia Americana de Psiquiatria Infantil, em um simpósio para profissionais, este mês, concluiu com base em estudos de 20 anos que a terapia cognitivo-comportamental é tão eficaz quanto medicamentos para tratar quadros de ansiedade, demorando um pouco mais para dar resultado, mas sem o efeito colateral das recaídas. — O autismo e o TDAH são bem catalogados e incomodam os pais e as pessoas que convivem com a criança, já a ansiedade é internalizante e pode ser confundida com TDAH, birra e depressão — explica Barbirato, que na terça-feira inicia na Casa do Saber o curso “Mães e pais tigres – Rigidez e disciplina na educação dos filhos”. — A ansiedade na infância pode predizer quadros de depressão, bipolaridade e pânico em adultos. A causa é genética, mas fatores de estresse antecipam os sintomas, que apareceriam só aos 15 anos para a idade da pré-escola — diz ele. Em geral os sintomas da ansiedade em crianças são físicos, como dor de cabeça, febre, vômito, taquicardia, pesadelo. Mas variam de acordo com a faixa etária, e em adolescentes podem aparecer como irritabilidade. Na pré-escola são identificados medos mensuráveis, como não dormir no escuro ou não querer se afastar dos pais. A grande diferença entre o normal e o patológico é o prejuízo que a criança tem.
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