Famílias da centenária comunidade São Sebastião, localizada na margem esquerda do Rio Madeira, em Porto Velho, temem de acontecer uma tragédia igual o desmoronamento do porto fluvial “Chibatão” de Manaus. O motivo, segundo os moradores, seria a Usina de Santo Antonio, que fica ao lado da comunidade.
Com o risco de desmoronamento, a Defesa Civil interditou um restaurante e uma residência. Mas outras casas podem desmoronar com a força da água e uma infiltração no solo que compromete as 70 famílias que residem no local.
O líder da comunidade, Jorge Rabelo de Souza, disse que antes mesmo da Defesa Civil interditar o restaurante e a residência, ele encaminhou ofícios para IBAMA, SEDAM, Ministério Publico Federal, bombeiro, Capitania dos Portos e a própria Usina de Santo Antonio.
Segundo, Jorge Rabelo, os responsável pela Usina de Santo Antonia, disseram que eles não eram responsáveis pelos estragos na comunidade. Sendo que em 2009, engenheiros da Usina estiveram na reunido com a comunidade e garantiram que nada poderia acontecer com a comunidade de São Sebastião com construção da usina.
Na cidade de Porto Velho, os pontos turísticos do Mirante III e I (Café Madeira) foram interditados devido o risco de desmoronar. Segundo relatos, existem outras comunidades ribeirinhas sendo castigada pela “força” do Rio Madeira.