Entre os depoentes estava Walber José Lopes, trabalhador de 48 anos de idade que perdeu uma de suas pernas enquanto trabalhava no canteiro de obras de uma das usinas. De acordo com Walber até o momento não recebeu nenhuma indenização pelo acidente sofrido
Foto: Divulgação
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Realizada na tarde desta quarta-feira (6) na Câmara Municipal de Porto Velho, a Audiência Pública que trata sobre a transparência das compensações socioambientais a capital de Rondônia devido o inicio das hidrelétricas do rio Madeira, contou com dois depoimentos bombásticos.
Entre os depoentes estava Walber José Lopes, trabalhador de 48 anos de idade que perdeu uma de suas pernas enquanto trabalhava no canteiro de obras de uma das usinas. De acordo com Walber até o momento não recebeu nenhuma indenização pelo acidente sofrido.
Walber afirmou que na comunicação do acidente apresentado pela empresa constava apenas que ele havia perdido um dedo mínimo. Ele ainda indicou um homem conhecido pelo nome de Cardili com o principal responsável pela elaboração dessas irregularidades dentro do canteiro de obras.
Outro depoente foi Antônio Manoel Neto, trabalhador de 40 anos de idade que garantiu ter sido demitido após ter passado dez meses encostado pelo INSS e logo depois permanecer inválido para suas atividades de trabalho. Antônio ainda alegou que a Santo Antônio Energia enterrou toneladas de peixes do rio Madeira, ao invés de retorná-los ao rio e queimou mais de 150 mil metros cúbicos de madeira e não deu destinação de nada para o município ou para as entidades cadastradas pelo IBAMA.
As compensações sociais servem como forma de amenizar os impactos causados com obras de portes gigantescos como as usinas do rio Madeira. O montante de dinheiro é encaminhado através de parcerias com os órgãos públicos responsáveis pela área afetada.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!