DESUMANO – Médico cobra R$ 6 mil para realizar cirurgia em paciente no João Paulo II

Sem dinheiro e com as dores aumentando, Ana Dolores recebeu alta e foi mandada para casa, mesmo com todos os laudos em mãos confirmando os riscos pelo qual ela passa.

DESUMANO – Médico cobra R$ 6 mil para realizar cirurgia em paciente no João Paulo II

Foto: Divulgação

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Com os laudos em mãos, Ana Dolores relata seu sofrimento.
Desespero, esse é o sentimento relatado por Ana Dolores de Souza, cidadã rondoniense que passa por um grave problema de saúde e que procurou atendimento no Pronto Socorro João Paulo II em Porto Velho, porém, após passar mais de dez dias sentindo fortes dores no chão da unidade de saúde, foi liberada pela cirurgiã chefe mesmo com claro risco de perder sua vida.
De acordo com Ana Dolores, logo que deu entrada no hospital foi diagnosticado que ela possuía pedras na vesícula, uma cirurgia de urgência deveria ser feita para evitar uma crise fatal, a paciente sentia fortes dores e no auge do sofrimento foi informada pelo médico de plantão que Ana precisaria desembolsar uma quantia de seis mil reais para que a cirurgia fosse realizada na unidade de saúde pública. O médico alegou que o SUS (Sistema Único de Saúde) não cobria o valor para uma cirurgia desse porte.
Sem dinheiro e com as dores aumentando, Ana Dolores recebeu alta e foi mandada para casa, mesmo com todos os laudos em mãos confirmando os riscos pelo qual ela passa. Uma pessoa que sofre com cálculo na vesícula corre grave risco de ter seu órgão estourado, e caso uma cirurgia de emergia não seja realizada, o risco de morte é grande.
“Estou desesperada, não tenho dinheiro para pagar a cirurgia e as dores continuam o medo de a qualquer momento eu sofrer uma crise mais forte é enorme”, afirmou Ana Dolores. Cabe ao SUS cobrir cirurgias a cidadãos sem condições financeiras como Ana Dolores.
João Paulo II
Motivo de imbróglio do últimos gestores que passaram pelo Governo do Estado de Rondônia, a unidade de Pronto Socorro João Paulo II apresenta uma estrutura defasada e precária para as demandas de uma capital do porte em que Porto Velho se transformou.
Imagens tiradas por um paciente através de um celular mostram a situação de abandono e desumanidade que muitos pacientes condicionados diariamente. As imagens mostram cidadãos jogados pelos corredores da unidade, abrigado no chão, embaixo de camas, sofrendo com a falta de estrutura e espaço.
A unidade de saúde que já foi pauta de noticiários nacionais ao que tudo indica, continua como sempre esteve, sem condições de funcionamento. Enquanto isso Ana Dolores aguarda o dia em que poderá realizar sua cirurgia, com medo de morrer.
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