Os alunos rondonienses que vão representar a Escola SENAI Marechal Rondon na 7ª edição da Olimpíada do Conhecimento que acontece de 12 a 18 de novembro no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, treinam cerca de oito horas por dia e têm à disposição um professor orientador para cada área do conhecimento, além de acompanhamento psicológico em grupo e individual. Este ano, o SENAI/RO vai contar com a participação de quatro competidores nas categorias Tecnologia da Informação (Tiago); Redes (Leonardo), Mecânica automotiva (Mateus) e Panificação (Cleiton). Há mais de um mês estes alunos olímpicos iniciaram treinamento físico e acompanhamento psicológico.
Organizada pelo SENAI, a OC é a maior competição de educação profissional das Américas, e vai reunir mais de 700 estudantes. Durante quatro dias, os alunos serão testados em provas que simulam desafios do dia a dia do trabalho em 60 ocupações profissionais da indústria, do comércio e do setor de serviços.
Na Olimpíada do Conhecimento, a maior competição de educação profissional das Américas, os competidores vivem o dia-a-dia do mercado de trabalho e devem mostrar criatividade, liderança e poder de tomada de decisões. Não é a toa que a OC é considerada uma das principais vitrines profissionais do país, expondo o talento de jovens alunos do SENAI ao mesmo tempo em que os capacita a competir globalmente. Os melhores colocados – além de medalhas e do reconhecimento nacional de que são os alunos-destaque em sua área de atuação – disputam uma vaga no WorldSkills, o mais importante torneio internacional de educação profissional.
“Tudo isso é necessário para fazer os ajustes técnicos e melhorar o desempenho, a fim de que o resultado seja o melhor possível na competição”, diz o diretor regional do SENAI/RO, Vivaldo Matos. “Faltando menos de cem dias para a competição a ideia é intensificar cada vez mais as atividades direcionadas para as quatro ocupações”.
Matos lembra que durante as provas, os competidores devem interpretar e resolver desafios semelhantes aos enfrentados no ambiente real de trabalho. Os quesitos de avaliação são definidos a partir das exigências do mercado de trabalho e das atualizações tecnológicas das empresas. Vencem o torneio os estudantes que conseguem as melhores notas nos quatro dias de provas.
O instrutor da ocupação de Motores de Motocicleta e Motores Náuticos e coordenador da Olimpíada do Conhecimento Escola SENAI Marechal Rondon, Plínio Moura destaca a nova visão da direção regional e da Escola em preparar os alunos não apenas com conhecimento, mas com preparação física e acompanhamento psicológico. As mudanças constituem diferencial que vai proporcionar melhores resultados. “É importante ressaltar o apoio do diretor regional, Vivaldo Matos e da diretora da Escola, Elsa Ronsoni, proporcionando mudanças fundamentais”.
Moura argumenta que antes a preocupação era apenas treinar muito o aluno, porém não havia a visão voltada ao emocional e à preparação física dos participantes. Acredito que realmente isto vai fazer a diferença no momento da prova. “Estamos pensando mais na qualidade e não apenas na quantidade. A Escola Marechal Rondon chegou a competir com oito a dez ocupações, então diminuímos as ocupações intensificando os pontos fortes para termos mais qualidade”, disse.
O presidente da FIERO, Denis Baú lembra que para participar de uma olimpíada, os atletas passam meses ou até anos treinando com o objetivo de superar suas próprias metas e também as dos outros competidores. “Em se tratando de conhecimento, não é diferente. Imagine horas de treinamentos diários com professores supervisores, momentos de motivação, acompanhamento psicológico. Tudo isso para aperfeiçoamento da técnica e da preparação dos alunos de forma integralizada visando à etapa nacional da Olimpíada do Conhecimento, uma competição de educação profissional que reúne os melhores estudantes do Brasil de cursos técnicos e de aprendizagem profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC)”.
Baú ressalta que o desempenho dos alunos na Olimpíada do Conhecimento forma um conjunto de indicadores que ajuda o SENAI a avaliar a qualidade da educação profissional. Esses indicadores, que apontam tendências tecnológicas e mudanças nos perfis profissionais, também orientam a atualização dos currículos nas escolas da instituição. Com isso, o SENAI mantém seus cursos sintonizados com as necessidades das empresas. “Além de mostrar ao país o talento dos jovens profissionais brasileiros, a Olimpíada do Conhecimento é a vitrine da qualidade da educação profissional patrocinada pela indústria brasileira e uma exposição das novas tendências nos processos industriais e dos perfis profissionais exigidos pelo mercado de trabalho”, finalizou.