PAINEL POLÍTICO – Hospitais fazem gambiarras em lavanderias e aumentam índices de infecção hospitalar - Por Alan Alex

Da Redação

24 de Julho de 2012 às 20:00

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PAINEL POLÍTICO – Hospitais fazem gambiarras em lavanderias e aumentam índices de infecção hospitalar - Por Alan Alex

Foto: Divulgação

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Lavando

Um problema sério, que pouca gente observa, mas é um dos grandes causadores de infecções hospitalares é a roupa dos hospitais. Em Porto Velho, o recém-inaugurado Hospital do Câncer de Barretos, por exemplo, recolhe as roupas sujas e elas passam no meio dos pacientes, já que não existe uma saída nos fundos. No Hospital de Base a lavanderia funciona lá mesmo, e as condições são péssimas. As roupas de cama, sujas de sangue e fluídos são lavadas sem atender os protocolos de segurança exigidos.

Pior

É que essa situação se repete em praticamente todos os hospitais. Alguns poucos contratam empresas que possuem toda a estrutura necessária para atender essa demanda. Roupa hospitalar deve ser lavada com água fervente, com máquinas especiais e produtos anti-bactericidas. Até mesmo os carros que transportam esses tecidos devem ser lavados em ambiente diferenciado.

Influência política

Um dos fatores que mais contribuem para esse problema é a influência política. O hospital Madre Mazzarelo, de propriedade do médico Aparício Carvalho, por exemplo, lava suas roupas hospitalares no próprio local, em ambiente impróprio. E olha que Aparício conhece como poucos esse setor, já que foi inclusive secretário de saúde do Estado e tem uma faculdade de medicina.

Plásticas

Algumas clínicas de cirurgia plástica também não cuidam desse detalhe como deveriam. Falta fiscalização eficiente, principalmente na rede particular, já que a rede pública deixa a desejar, e muito. Até mesmo o recém-inaugurado Pronto-socorro Infantil Cosme e Damião sofre com esse problema.

E mais

Esse cenário se repete em todo o Estado. Poucos estabelecimentos hospitalares estão adequados a essa realidade, e isso vem influenciando diretamente no aumento de casos de infecções hospitalares em Rondônia. A situação é grave e o Ministério Público precisa intervir, como já fez em outros casos, como o oxigênio, mais recentemente. É inadmissível que o Estado e estabelecimentos particulares fiquem fazendo gambiarras nesse setor, que lida diretamente com vidas humanas, e as coloca em perigo desnecessariamente. Até por que é um serviço relativamente barato, que deveria custar algo em torno de R$ 2, mas tem contrato que paga R$ 6,50.

Corpo mole

Filiados do PMN andam estressados com o candidato Mário Sérgio pelo fato dele não estar “realmente se dedicando à campanha”. Alguns acham que o vereador, candidato a prefeito de Porto Velho está “apenas cumprindo tabela” e que melhor seria ter realmente desistido da disputa, conforme ensaiou na semana passada. A informação foi passada à coluna por um filiado da legenda, que acredita na possibilidade de Mário Sérgio querer estar apenas valorizando o nome para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2014, “ele não acredita na campanha dele. Ia desistir na semana passada, mas a coisa apertou, já que houve uma cobrança intensa por parte dos demais candidatos a vereador e ele recuou, mas não está nem aí. Ele faz de conta que é candidato e a gente faz de conta que está na campanha dele. Tem um monte pedindo votos para outros candidatos de outras legendas”, revelou.

Enquanto isso

Fátima Cleide tenta explicar ao eleitorado evangélico que o PLC 122/06 “não é a lei da mordaça gay”. Silas Malafaia, pastor que encampou uma cruzada nacional contra o projeto acha que a ex-senadora já causou muito estrago relatando a matéria. Para Malafaia, “Fátima armou até para votar na surdina o projeto”. Na verdade ele deu eco ao senador Magno Malta, que denunciou a manobra na época. E nas igrejas evangélicas de Porto Velho esse é o assunto do momento. Ou seja, a candidata petista vai ter que gastar muita saliva para convencer esse eleitorado.

Quieto

Já o candidato do PV, Lindomar Garçon inaugura seu comitê nesta quarta-feira, a partir das 18 horas, na rua Paulo Leal, 1062. Esse é o primeiro ato público da campanha.

Andando

Já o candidato Mário Português vem intensificando as andanças pela cidade. Visitou mercados, feiras, andou pelas ruas e já prometeu até construção de hospital e pronto-socorro municipal.

Em Ariquemes

O candidato Lourival Amorim foi denunciado por abuso de poder político e econômico por ter veiculado, de forma ostensiva, conteúdo jornalístico com promoção pessoal no site da Câmara de Vereadores. O vice de Lourival, Enoque Nunes é vereador. A liminar contra a coligação “Compromisso com Ariquemes” foi deferida no último dia 19 pela juíza Deisy Cristhian Ferraz.

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Contatos com a coluna podem ser feitos pelos telefones (69) 3219-3474 / 9209-0887, ou ainda pelo e-mail alan.alex@gmail.com. No Facebook/painel.politico, no Twitter/painelpolitico ou ainda no www.painelpolitico.com. Caso queira entregar denúncias ou documentos, favor encaminhar para Avenida Abunã, 1345, Olaria, Porto Velho – RO aos cuidados de Alan Alex.

Especialista explica por que é difícil controlar a vontade de fumar

O primeiro trago ocorre geralmente entre os 13 e os 18 anos. No início, é comum vir o nojo, a tosse e, às vezes, o vômito. Mas em vez de cessar a experiência malsucedida ali, o indivíduo busca de novo o objeto que por décadas foi sinônimo de glamour ou de anarquia. Dali para frente, sua história de vida acaba por se confundir com a do cigarro: a vontade de fumar aumenta, principalmente com o consumo bebida alcoólica; os primeiros maços são comprados nas bancas. O cigarro é atraente nos momentos felizes, mas também nos estressantes. Em pouco tempo, se torna indispensável em todos os momentos. Às vezes, até, durante a noite, entre as horas de sono. Isto ocorre porque o fumante perde o autocontrole, explicou a psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de Dependências Químicas da Santa Casa do Rio de Janeiro. A psiquiatra explicou que a nicotina do cigarro é inalada na tragada e age num receptor do cérebro (alpha-4 beta-2) que libera dopamina, um neurotransmissor relacionado com o sistema de recompensa do cérebro, responsável pela sensação de prazer. Segundo ela, a nicotina libera mais dopamina do que o sexo e do que a comida. O fumante então se condiciona com a substância e se torna dependente. Relacionado a cerca de 50 doenças, o tabagismo mata 5,1 milhões de pessoas por ano no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são 200 mil mortes. Apesar de o órgão ainda indicar que o país tem 25 milhões de fumantes, a sua prevalência diminuiu. Enquanto em 1989 havia 34% de dependentes do tabaco na população brasileira, em 2008 o índice foi reduzido para 17%.

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